Quarta-feira, 27 de julho de 2011 - 18h01
Encerra nesta quinta feira, 28, o curso de horticultura orgânica que a Prefeitura de Porto Velho oferta a 80 produtores rurais da capital. O curso iniciou na segunda feira, 25, quando foram ministradas as aulas teóricas que duraram até terça feira, 26. Já na quarta feira, tiveram início as aulas práticas do curso ministrada por José Luis Tomita, da Fundação Mokito Okada, de São Paulo, especialista em agricultura natural.
As aulas práticas estão sendo ministradas em uma propriedade rural no Ramal Bom Jesus, localizada na região da bacia leiteira. O curso é mais uma etapa do programa de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais), do Governo Federal, executado pela Prefeitura de Porto Velho, em parceria com a Emater, Embrapa, Fundação Banco do Brasil, Seagri e Ministério do Desenvolvimento Rural (MDA).
A coordenadora do programa, Laís Mary, engenheira agrônoma da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), adiantou que o Pais já existe em Porto Velho há três anos e faz parte da estratégia do prefeito Roberto Sobrinho para fomentar a produção agrícola orgânica na capital de Rondônia. “O objetivo principal desse projeto é aumentar a produção orgânica, do alimento produzido livre de veneno. Ou seja, por esse sistema se trabalha a produção de um alimento mais saudável. E como estímulo já foram realizados vários cursos. Este que encerra nesta quinta é mais um. Como parte desse projeto, em setembro, iremos realizar a primeira feira de orgânicos”, adiantou.
Para o agricultor Cassiano Batista da Silva, 70 anos, há sete morando no Ramal Bom Jesus, a descoberta dessa nova tecnologia está fazendo a diferença para muitos produtores rurais. “Eu, por exemplo, antes não tinha nada de renda. Hoje, com esse incentivo da prefeitura, já consigo faturar quinhentos reais por semana com a venda do que produzo”, disse.
Como ele outros sete agricultores, dos 13, do Ramal Bom Jesus que já utilizam o sistema, também passaram a incrementar a renda com a venda do que produz para programas de aquisição da produção da agricultura familiar, como o Programa de Alimentação Escolar, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), compra que é feita por meio de chamada pública.
Laís Mary explicou que os produtos da agricultura orgânica tem muita aceitação por ser um sistema que não usa fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação animal.
O manejo por esse sistema valoriza o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, bem como o aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos alinhados à biodiversidade, ao meio-ambiente, ao desenvolvimento econômico e à qualidade de vida humana e apóia-se em quatro fundamentos básicos.
Respeito à natureza, com o reconhecimento da dependência de recursos naturais não renováveis; diversificação de culturas, que facilita o desenvolvimento de inimigos naturais, item chave para a obtenção da sustentabilidade; manejo do solo, que propicia oferta constante de matéria orgânica (adubos verdes, cobertura morta e composto orgânico), que aumenta a fertilidade; e independência dos sistemas de produção, ao substituir insumos tecnológicos e agroindustriais.
Fonte: Joel Elias / foto: Frank nery
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