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Domingo, 26 de setembro de 2010 - 13h35
Hildebrando Pascoal poderá deixar de ser julgado pelos crimes de seqüestro e cárcere privado de Clerisnar dos Santos Alves e dos dois filhos dela. A informação é do advogado do acusado, Armyson Lee, que disse acreditar na extinção do processo se o caso não for analisado ainda este ano.
Segundo o defensor, o crime de constrangimento ilegal, que estava incluído na lista de crimes contra as vítimas, já foi prescrito esta semana. O motivo foi o longo tempo para o desfecho final das denúncias, feitas em 1999.
"Como não consta o processo de Hildebrando na pauta de julgamentos deste ano, as acusações podem prescrever sem não forem analisadas até o dia 31 de dezembro, quando completará 12 anos da denúncia", confirmou Armyson Lee.
O advogado falou que o motivo para a atual demora no julgamento seria a falta de juízes.
Mesmo com a hipótese de extinção, o defensor disse que manterá a estratégia da defesa que é mostrar que não há provas de que os atos realmente foram praticados, pois não existiram provas.
Clerisnar era mulher de José Hugo, acusado de assassinar Itamar Pascoal, o irmão de Hildebrando Pascoal, em 1996. O Caso foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 1999.
A última condenação de Hildebrando foi em setembro do ano passado, quando o Tribunal do Júri entendeu que ele era culpado por matar Agilson Firmino dos Santos, o Baiano, e o filho dele no crime que ficou conhecido como o crime da motosserra.
Fonte: Freud Antunes / Jornal A Tribuna - Acre
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