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Prefeitura reúne com famílias do Cai N’água


 As famílias que moram nas áreas de risco dos bairros Baixa da União e Triângulo, na região do Cai N’água, que ainda não foram removidas do local, participaram de uma reunião realizada pela Prefeitura de Porto Velho, ontem, quinta-feira, 22, no Teatro Banzeiros. São 98 famílias que serão remanejadas para o conjunto habitacional Candelária I que está sendo construído pelo município no bairro Triângulo. É mais uma etapa do Programa Igarapés do Madeira lançado pelo prefeito Roberto Sobrinho.

O encontro coordenado pelo secretário Ian Kleber, da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur), foi para que os futuros proprietários dos imóveis tomassem conhecimento do andamento da obra, tratar sobre o processo de remanejamento e sobre a data de entrega das casas. Após as transferências as casas antigas serão imediatamente demolidas para evitar que outras pessoas venham a ocupar.

Na abertura da reunião foi apresentado um slide com fotos das residências. A apresentação foi para que os presentes pudessem tomar conhecimento da etapa em que se encontra a obra e também para terem ciência da estrutura da casa em que irão morar. “Este já é um procedimento habitual da prefeitura, ou seja, reunir antes com as famílias para tratar sobre a remoção e também tirar as dúvidas do projeto, se por acaso e elas existirem. As casas estão praticamente concluídas e a empresa pretende fazer a entrega dos imóveis para a prefeitura no início de novembro”, adiantou o secretário.

Da mesma região, no final do ano passado a prefeitura já havia retirado 240 famílias que foram remanejadas para outro conjunto habitacional construído no bairro Triângulo, próximo ao conjunto Candelária I. As 98 restantes permaneceram no local aguardando a conclusão da construção das unidades habitacionais para onde elas serão deslocadas. “Elas ficaram lá porque não aceitaram ir para os apartamentos por considerar o espaço pequeno para elas. Na área onde estão sendo construídas as casas, elas terão um ambiente maior por causa do quintal. Esse espaço lhes garante a possibilidade de ampliar a residência, benfeitoria que não pode ser feita nos apartamentos”, explicou o secretário.

No entanto, repassando uma orientação passada pela Caixa Econômica Federal, agente financiadora do projeto, a ampliação só pode ser iniciada passados 30 dias. Esse é o prazo que os moradores têm para reclamar a reparação de algum defeito no imóvel, casos ele seja constatado. Mariano Oliveira, 70 anos, natural de Humaitá (AM), cadastrado na Semur para receber um dos imóveis do conjunto Candelária I, se disse satisfeito por saber que finalmente terá sua casa própria. “Eu moro de aluguel e para e mim e a minha esposa vai ser bom economizarmos esse dinheirinho. Já estou em uma idade avançada e sei que essa será a minha primeira e última casa, por isso agradeço ao prefeito pela doação da casa”, disse adiantando que mora em Porto Velho desde 1958.

O maranhense Djalma dos Santos, 26 anos, foi outro que se disse satisfeito com a decisão política do prefeito Roberto Sobrinho de retirar as famílias das áreas de risco assegurando a elas uma casa digna para morar. “Esse é um projeto que beneficia quem não tem moradia e tira a gente de uma área que não é nossa e que também não é segura. Agora tenho uma casa onde morar com minha filha e esposa”, festejou.

O secretário Ian Kléber lembrou ainda que a iniciativa do prefeito, além de ser uma medida preventiva para evitar uma possível tragédia, trabalha também o acesso dessas famílias de baixa renda a uma moradia digna, de acordo com o que estabelece a Constituição. “Porto Velho tem hoje o maior Programa de Regularização Fundiária do Brasil, uma política de governo reconhecida nacionalmente. Por meio desse programa a prefeitura assegura não apenas, a posse definitiva do terreno com a doação de lotes, mas também assistência jurídica gratuita às famílias que necessitam requerer esse direito na Justiça, além da construção de unidades habitacionais. É um programa macro que envolve vários outros programas, como o Minha Casa Minha Vida, Assentamento Orientado, Uso Campeão, entre outros”, enfatizou.

Fonte: Joel Elias
 

 

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