Terça-feira, 30 de outubro de 2012 - 08h02
A prefeitura de Porto Velho, através da secretaria municipal do Meio Ambiente (Sema), participou de evento sobre monitoramento da qualidade do ar na Capital, ocorrido no Aquários Selva Hotel. Cientistas da Universidade Federal de São Paulo (USP) e da Universidade de Manchester (Inglaterra) explicaram os estudos que estão sendo feitos com objetivo de identificar a origem da poluição do ar, que tipo de poluição e quais medidas poderão ser adotadas para reverter a situação.
O secretário adjunto da Semas, Flávio Morais, explicou que o Município firmou parceria com a USP em 2009 para monitorar a qualidade do ar em Porto Velho. Por sua vez, a Universidade de São Paulo mantém parceria com os cientistas ingleses, que desenvolveram um instrumento sofisticado para determinar com precisão a qualidade do ar em vários níveis na América do Sul. “Os ingleses montaram uma base aqui no hotel para analisar os dados coletados pelos equipamentos que estão a bordo de um avião”, disse o secretário. Ele acrescentou que o monitoramento será feito em toda a Amazônia e começou por Porto Velho, com 80 horas de vôos.
Dentre alguns itens a serem analisados, os cientistas buscarão respostas para os efeitos da fumaça na radiação solar, nas nuvens e na floresta. Para Flávio Morais, um dos maiores benefícios é a possibilidade da prefeitura sair do achismo para a efetividade da qualidade do ar no Município. “O resultado da pesquisa vai compor o relatório da qualidade ambiental 2012 que está sendo elaborado pela Sema”, frisou.
Estudos
O técnico do instituto meteriológico do Reino Unido, Bem Johnson, falou sobre o funcionamento do gerenciador de dados a partir do monitoramento atmosférico em Porto Velho. Os cientistas vão analisar a emissão de gases e partículas de aerossóis lançados na atmosfera e quais seus efeitos em seres humanos, plantas e animais. As pesquisas fazem parte do projeto Sambba (South American Biomass Burning Analyses) cujo objetivo é estudar as queimadas de biomassas em toda a América do Sul.
Estudos mostrados pelo professor/doutor da USP, Paulo Artaxo, demonstram que a concentração de ozônio na Amazônia está muito acima do limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelas leis brasileiras. “A fumaça aponta índices cinco vezes maiores do que se não houvesse queimadas”, comentou. Ele também afirmou que o resultado da pesquisa vai permitir a aplicação de políticas públicas corretas de controle das queimadas.
Parceria
A parceria da prefeitura com a USP, por meio da Sema, possibilitou a instalação de uma base de monitoramento da qualidade do ar no Parque Ecológico. O equipamento composto de vários filtros funciona como se fosse o aparelho respiratório humano. Ele capta as partículas de poluição lançadas na atmosfera para serem analisadas.
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