Terça-feira, 14 de novembro de 2006 - 17h42
A Prefeitura de Porto Velho, através da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, está promovendo a inclusão digital de mulheres residentes nos bairros mais afastados da área central do município. O curso é realizado em parceria com o Sindicato das Micro e Pequenas Industrias (Simpi). Estão sendo oferecidos os cursos de Datilografia Computadorizada, com 15 horas aula e Inclusão Digital com Windows, Word e Internet, com 22 horas aula. A coordenadora municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Mara Regina, entregou hoje (14), os certificados para as onze primeiras formandas e deu início às aulas da segunda turma com cerca de vinte mulheres.
"Além deste curso a prefeitura e a coordenadoria das mulheres também vai orientar na montagem do currículo profissional de cada participante e fará o encaminhamento para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico (Semdes), para que possam ser aproveitadas no mercado de trabalho e ter uma renda melhor, já que agora estão aptas a trabalhar em escritórios e lojas que usam o computador no dia a dia", destacou Mara.
Sirlene Lopes dos Santos de 14 anos de idade, mora no bairro Mariana, não está trabalhando e não tem computador em casa. O único contato que teve com o mundo digital foi através de "lan houses", onde participa de salas de bate papo. "Devido a minha idade não é fácil trabalhar mas agora vai ficar mais fácil para estudar e realizar pesquisas na Internet e fazer trabalhos escolares", disse Sirlene. Outra formanda que também destacou os benefícios que o curso ofereceu é a manicure Marisa Cléia Cardoso de 36 anos de idade, moradora do bairro Airton Senna. "Sou manicure e ficava muito limitada à minha profissão, agora posso procurar emprego em outros lugares, estou mais segura", declarou Marisa.
Mulheres Karitianas
A primeira turma iniciou contou com a participação de mulheres índias da etnia Karitianas. Elas começaram o curso mas logo foram obrigadas a parar por imposição dos maridos também índios. Apenas uma retornou ao curso, Valdeiza Rosa Coirym, de 26 anos de idade, casada, mãe de três filhos e moradora do bairro Escola de Polícia. Valdeiza já trabalhou com computador quando foi secretária da Cumpir, (entidade que trabalha com as questões indígenas), e já havia feito um curso de digitação.
"No momento estou desempregada por opção, mas depois de terminar este curso quero voltar ao mercado de trabalho", planeja Valdeiza. De acordo com Mara Regina a coordenadoria está elaborando uma proposta para realizar os cursos para os casais indígenas, "pois temos que considerar a cultura dos Karitianas em que os homens só deixariam as suas mulheres fazerem o curso se eles estiverem juntos, assim vamos garantir a inclusão social para as famílias Karitianas", disse Mara.
Fonte: Ascom
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