Terça-feira, 25 de maio de 2010 - 16h26
Terminou em acordo as negociações entre a Prefeitura de Porto Velho e os trabalhadores em educação do Município por reposição salarial, o que evitou uma greve geral nas escolas municipais da Capital.
O fator determinante para que se chegasse a um consenso foi o diálogo entre o prefeito Roberto Sobrinho e os trabalhadores em educação, representados por uma comissão de 15 professores e funcionários de escolas acompanhados da direção do Sintero.
No início das negociações a Prefeitura havia oferecido 0,5% de aumento real mais a reposição da inflação em setembro, o que foi prontamente recusado pelo Sintero.
Depois de várias rodadas de negociação a Prefeitura chegou a um percentual de 4,5%, o que também não agradou aos trabalhadores em educação.
Diante do impasse, a Prefeitura disponibilizou para estudos os relatórios de arrecadação e de gastos do Município com a finalidade de se buscar no orçamento meios de se melhorar a proposta.
Por decisão dos trabalhadores em educação na assembléia realizada na semana anterior, o Sintero contratou um auditor independente para analisar as contas da Prefeitura e apresentar um parecer quanto à margem disponível para a concessão de aumento. O auditor concluiu que pelo limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal o reajuste poderia chegar no máximo a 6 ou 7%.
Na assembléia realizada no Sintero na manhã desta terça-feira, dia 25/05, os trabalhadores decidiram apresentar uma nova proposta: 4,5% de aumento mais uma gratificação de R$ 80,00 para professores e de R$ 60,00 para funcionários de escolas pela compensação do desconto do vale transporte.
Depois de um debate, com argumentos dos dois lados, chegou-se a um consenso, ficando acertado o seguinte:
1. Aumento salarial de 4,5% a partir de junho de 2010;
2. Gratificação de R$ 70,00 para professores e de R$ 50,00 para funcionários de escolas a partir de junho pela compensação do vale transporte;
3. Enquadramento no Plano de Carreira de mais de 600 funcionários de escolas que atuam na educação, mas são oriundos de outras secretarias;
4. Reavaliação da arrecadação e dos gastos da Prefeitura em agosto e setembro, quando o Plano de Carreira completa um ano;
5. Inclusão de recursos no Orçamento do Município visando garantir uma recomposição anual de salário.
A proposta foi levada aos trabalhadores em educação, que aguardavam em frente à Prefeitura pelo resultado nas negociações, e foi aceita por unanimidade.
Pela direção do Sintero participaram da audiência a presidente Claudir Mata e os diretores Manoel Rodrigues (secretário-geral), Nereu Klosinski (Assuntos Jurídicos), Domingos Izel (Secretaria de Organização) e Mirta Moye (Assuntos Municipais), acompanhados de uma comissão de 15 trabalhadores em educação representantes das escolas.
Os trabalhadores em educação que participaram da assembléia nesta terça-feira fizeram uma avaliação positiva das negociações. A direção do Sintero considera que o conjunto das negociações significa resultados financeiros de 7 a 12% no bolso dos trabalhadores em educação.
Fonte: Ascom
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