Sexta-feira, 18 de maio de 2012 - 19h09
O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, e o padre Vicenzo Sorce, da Casa Família Roseta, se reuniram nesta sexta-feira, 18, na Comunidade Porto da Esperança, para fazer um balanço das ações desenvolvidas pela prefeitura da capital, algumas em parceria com a entidade filantrópica. Junto com o prefeito estavam a primeira-dama do município, Lucilene Peixoto, a secretária Ângela Aguiar, da secretaria municipal de Educação (Semed) e o diretor do Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e outras Drogas (Caps/AD) Ademir Pereira.
No encontro, o prefeito explicou que antes de sua gestão, Porto Velho não tinha políticas públicas voltadas à prevenção e tratamento de dependentes químicos. Hoje, há um conjunto de ações voltadas não só a quem busca se livrar do vício, como também as famílias dessas pessoas. “Uma das primeiras medidas que tomamos ao assumirmos a prefeitura, foi a criação do Conselho Municipal Antidrogas e depois o Centro de Atenção Psicossocial Álcool/Drogas (Caps/AD), que é o único existente em Rondônia, e não paramos por aí, veio o convênio com a Casa Família Roseta, que trabalha na recuperação das mulheres dependentes químicas e outros. Já a secretaria de Educação implantou, em parceria com a PM, o Proerd, realizado nas escolas com a capacitação de 576 professores para atuarem como multiplicadores da cultura da paz. A Casa da Juventude tem o Nós na Prevenção e nos próximos dias, estaremos inaugurando o Caps Infantil”, disse.
A primeira-dama, Lucilene Peixoto, lembrou de outro programa, que é voltado ao acolhimento dos funcionários da prefeitura que têm dependência química. “Antes do Roberto, o servidor que tinha esse problema era imediatamente demitido. Hoje, a prefeitura tem um programa que busca recuperar esse funcionário para que ele retorne ao convívio social, ao seio de sua família, ao invés de ser descartado como antes”, disse.
Tratamento e respeito
O diretor do Caps/AD, Ademir Pereira, disse que a dependência química deixou de ser considerada um desvio de caráter para ser tratada como uma questão de saúde pública, e que com o crescimento populacional de Porto Velho aumentou também a demanda pelo tratamento. “Existem cadastrados hoje no Caps duas mil e setecentas pessoas. Desse total, cerca de quatorze por cento são adolescentes na idade entre 10 e 14 anos. Das pessoas que buscam o Caps para se tratar, 40% desistem do tratamento. Quando isso acontece, fazemos visitas motivacional na casa do paciente na tentativa de fazer com que ele retorne ao tratamento”, adiantou.
Nos próximos dias a prefeitura iniciará outro serviço, o “Consultório na Rua”, que consistirá em visitas que serão realizadas em plena rua em uma Van. O público alvo será os moradores de rua. O padre Vincenzo agradeceu o apoio que o prefeito tem dado a Casa Família Rosetta em Porto Velho, criada através dos vários convênios firmados com a Prefeitura. O funcionamento da casa de apoio da comunidade terapêutica Nossa Senhora Aparecida, por exemplo, é fruto de parceria com o município, que contratou profissionais para trabalhar na recuperação de mulheres que sofrem de dependência química. "Quero reafirmar o compromisso de continuarmos essa importante parceria", disse o padre.
Criada na Itália, no inicio dos anos 80 pelo padre Vicenzo Sorce, a Casa Família Roseta foi instalada em Rondônia em 1992 e desde então presta serviços à sociedade de Porto Velho. Entre as missões da Casa está a reabilitação química de homens, através da comunidade terapêutica Porto da Esperança e de mulheres através da comunidade Nossa Senhora Aparecida, assim como a reabilitação, educação e assistência social a crianças e adolescentes portadores de deficiência e suas famílias.
Fonte: Joel Elias
Foto: Frank Néry
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