Terça-feira, 15 de junho de 2010 - 10h16
Mais um espaço voltado à cultura, pesquisa e educação foi entregue pela Prefeitura de Porto Velho à população da capital. Localizada na Avenida Jatuarana, a Biblioteca Municipal Viveiro das Letras, inaugurada ontem, segunda-feira, 14, pelo prefeito Roberto Sobrinho, irá atender a população da zona sul da cidade.
Constituída de um acervo de mais de mil volumes, a biblioteca contam também com um laboratório de informática equipado com 12 terminais de computador e um auditório que também pode ser utilizado como mini teatro. Construída com recursos oriundo de uma emenda parlamentar da senadora Fátima Cleide, a obra, com a contrapartida da prefeitura, teve o custo de R$ 765,90 mil.
O nome “Viveiro das Letras” foi sugerido pelo aluno Adriano Teixeira Ferreira, 15 anos, da escola Joaquim Vicente Rondon, que venceu o concurso realizado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed). Chamado para compor a mesa junto com as autoridades, emocionado, o estudante revelou que, apesar de ter apresentado 17 sugestões, nunca imaginou vencer o concurso para a escolha do nome do estabelecimento. E otimista, incentivou os colegas a não desistirem de seus sonhos. “Confesso que nunca sonhei está aqui participando deste momento. O meu sonho era ver a biblioteca inaugurada porque gosto muito de ler. Mas se eu conseguir vencer o concurso, isso prova que não apenas eu, mas as outras pessoas também podem conseguir o que almejarem para suas vidas. O importante é acreditar e não desistir”, afirmou. Como prêmio, Adriano Ferreira ganhou uma bicicleta entregue pelo prefeito Roberto Sobrinho e pela secretária Fátima Ferreira (Educação).
Semeando cultura
Fazendo uma análise do nome escolhido, o diretor da biblioteca, professor Antônio Rocha, lembrou que viveiro significa vida, mudas de plantas que são semeadas em todas as partes da cidade. “E é esse simbolismo que representa para nós esse nome, ou seja, semear o conhecimento, semear a cultura não só aqui entre os moradores da zona sul, mas por toda Porto Velho. E cultura é uma necessidade permanente do ser humano”, afirmou.
Antônio Rocha adiantou ainda que o acervo da biblioteca será ampliado em breve. “Esses mais de mil volumes consideramos uma quantidade razoável que dá para colocar a biblioteca em funcionamento. Mas já articulações para a aquisição de mais livros para serem incorporados ao acervo”, disse.
A secretária Fátima Ferreira revelou que a escolha do nome por meio de um concurso entre os alunos da escola Joaquim Vicente Rondon, foi a forma encontrada pela prefeitura para valorizar a cultura local. “Ao invés de tomarmos sozinhos essa decisão, preferimos para a comunidade para construirmos juntos o nome que serviria de identidade para o estabelecimento. E é desta forma que temos trabalhado”, afirmou.
Para o prefeito Roberto Sobrinho, o grande ganho que traz a biblioteca Viveiro das Letras é a existência de três espaços distintos no local: a biblioteca em sim, o laboratório de informática e o mini teatro. “Sem dúvida esse espaço será uma infinita fonte de consulta para os nossos estudantes. Além das pesquisas nos livros, eles também poderão usar os computadores para suas consultas. Esse mesmo equipamento também poderá servir de ferramenta de apoio para os professores”, explicou.
Além das atividades escolares, o prefeito Roberto Sobrinho lembrou que os produtores culturais de porto velho, como músicos, poetas, artistas plásticos, grupos de teatro e dança também podem fazer uso do espaço para apresentarem suas obras. “Os nossos artistas contam com poucos locais para mostrarem seus trabalhos. E aqui eles ganham mais uma alternativa para a realização de saraus de literatura, música, enfim, uma gama que atividade artística que hoje não chega ao povo”, frisou.
Descentralização
Roberto Sobrinho fez questão de frisar também que a inauguração de uma biblioteca na zona sul de Porto Velho, faz parte de sua política de descentralização as ações da prefeitura colocando esses serviços mais próximos da comunidade. É o caso da escola de música do município que funciona na zona leste, região que brevemente também contará com uma biblioteca.“Com essa iniciativa nós conseguidos tirar do centro da cidade essas atividade para oferecê-las aos moradores dos outros bairros que também necessitam dessas ações voltadas à cultura. Assim conseguimos atingir toda a cidade”, afirmou.
Doação
Durante a solenidade foram apresentadas uma performance lítero-musical com o poeta Cláudio Moreira, autor do livro “Nada” e do compositor Glauco Jordane. Em seguida se apresentou o coral do projeto AABB Comunidade, desenvolvida pela AABB, Banco do Brasil e Prefeitura de Porto Velho, além da apresentação dos bailarinos Marcos e Fernanda, em uma coreografia feita para a música “La Cumparsita”, do compositor argentino Gerardo Matos Rodríguez. Ao final da solenidade a historiadora Yeda Borzacov, o escritor Antônio Cândido e o poeta D. Lauro, fizeram doação de suas obras ao acervo da biblioteca. Os livros foram entregues ao prefeito Roberto Sobrinho.
Fonte: Joel Elias
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