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Populações indígenas e ribeirinhas têm atendimento itinerante na Amazônia


Amanda Mota
Agência Brasil


Manaus - Comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem no interior do Amazonas, sobretudo às margens do Rio Solimões, poderão contar, até o dia 18, com uma oportunidade a mais no sentido de emitir seus documentos pessoais, como Carteira de Identidade, CPF, Certidão de Nascimento e ainda participar de atividades socioeducativas, incluindo palestras para jovens e adultos e brincadeiras para as crianças.

As atividades compõem o conjunto de ações previstas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) que, desde maio de 2007, promove na região o atendimento itinerante dessas populações, por meio do deslocamento fluvial de uma equipe multiprofissional que conta com assistentes sociais e psicólogos.

O Cras é uma iniciativa do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), realizada em todo o país com o apoio das prefeituras municipais, que visa a proporcionar às populações de menor poder aquisitivo e em situações de risco social - com maior probabilidade de envolvimento em situações de violência, drogas, etc - alternativas de acesso aos benefícios públicos sociais.

No Amazonas, para reforçar esse serviço, o ministro Patrus Ananias inaugurou na última semana mais uma unidade itinerante do Cras. De acordo com Rejane Medeiros, secretária adjunta de Assistência Social do município de Coari (de onde saem os barcos), localizado a 350 quilômetros de Manaus, somente um barco não atendia às demandas existentes. Ela explica que as atuais 198 famílias cadastradas pela equipe devem receber, além do primeiro atendimento, o devido acompanhamento do ponto de vista social e por isso a inauguração de uma segunda unidade é tão significativa do ponto de vista social. Segundo Rejane, o tempo de retorno aos ribeirinhos será reduzido pela metade.

"Os dois barcos sairão no mesmo dia de Coari com destinos diferentes. Depois de 15 dias, eles retornarão para fazer um novo planejamento de viagem e atendimentos. O retorno às comunidades, que antes era de seis meses, deverá ser reduzido agora para no máximo 90 dias", destacou.

No Amazonas, ainda segundo Rejane, o Cras tem uma peculiaridade que diz respeito às condições geográficas. Ao contrário de outros lugares do país, onde as unidades do Cras estão em unidades fixas, a base amazonense tem como sede um barco, o que garante maior abrangência às comunidades amazônicas, mesmo as mais distantes dos centros urbanos. Desde que foi criado, o Cras já conseguiu promover o atendimento de mais de 27 mil pessoas no Amazonas.

"Os atendimentos são realizados mensalmente, ao longo de 15 dias, de forma itinerante, já que as bases do sistema estão instaladas em um barco, o que atende às particularidades geográficas da região, garantindo assistência social às milhares de famílias que vivem nas áreas mais afastadas dos principais centros urbanos", acrescentou Rejane.

A primeira viagem incluindo a atuação dos Cras 1 e do Cras 2 no Amazonas teve início no dia 2 deste mês. O destino são 20 comunidades nos rios Piorini e Codajás Mirim e outras 26 comunidades no lago de Coari, respectivamente.

 

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