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Plantio de cacau no Baixo Madeira



Plantio de cacau associado ao sistema agroflorestal
pode ser utilizado por produtores do Baixo Madeira

O plantio de cacau em várzea poderá ser utilizado como alternativa econômica para os produtores rurais do Baixo Madeira. A implantação do projeto está sendo estudada pela Prefeitura de Porto Velho e é resultado do 1º Encontro de Produtores Rurais do Baixo Madeira realizado em maio deste ano no distrito de São Carlos. A ação é desenvolvida pela secretaria municipal de Agricultura (Semagric) em parceria com o Governo do Estado, Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater/RO), Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) e a Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O encontro foi articulado pelo prefeito Roberto Sobrinho na busca de se encontrar alternativas econômicas sustentáveis que possibilitem a melhoria da qualidade de vida da população ribeirinha da região. Do evento participaram o prefeito, o governador Confúcio Moura e representantes de instituições federais.

Reuniões com a comunidade ribeirinha estão sendo realizadas nos distritos da região levando informações sobre o projeto. Já foram realizados dois encontros – um em São Carlos e outro em Nazaré – e o terceiro, em Calama, será nesta quinta-feira, 29. “Junto com o pessoal do governo, Seagri, Ceplac e Emater, estamos ouvindo os produtores rurais e também apresentando a eles as vantagens dessa cultura, que por sinal, é nativa da Amazônia”, disse o secretário.

A idéia é trabalhar a produção do cacau dentro do Sistema Agroflorestal (SAF), com a vantagem de ser associado a outras culturas sem prejuízo a sua produção. Isso ocorre porque o cacau é uma planta necessita de outros vegetais para dispor de sombra tanto na fase de estabelecimento como na fase produtiva.

Esta característica do cultivo tem permitido o desenvolvimento de diversos sistemas mistos, desde os relativamente primitivos e empíricos utilizados por pequenos produtores, até os mais modernos e tecnologicamente mais avançados, nos quais as espécies utilizadas integram-se economicamente agregando valor à produção. “Essa é a principal vantagem do projeto porque ele permite uma transição, ou seja, ele possibilita que o agricultor saia de uma prática antiga, ou seja a monocultura, para a adoção de uma produção diversificada”, afirmou o secretário. Essa associação pode ser feito com a pupunha, banana, mandioca, mamona e outras espécies.

Fonte: Joel Elias
 

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