Domingo, 13 de junho de 2010 - 09h33
Família Bentes de Jesus faz parte do folclore de Parintins, de maneira atípica cuida com muito carinho com caixões fúnebres.
Ninguém gosta dela, ninguém quer ouvir falar dela, mas todos um dia se encontrarão com ela. É a urna fúnebre. Na cidade de Parintins (AM) quem ama de paixão esse objeto desdenhado pela maioria é a família Bentes Jesus.
A trajetória começou com o marceneiro Raimundo de Bentes de Jesus que enxergou na fabricação das urnas ou caixões de madeira, a maneira de ganhar a vida em 1958. Raimundo passou o "bastão" para o filho Iriu de Jesus. Iriu, é figura folclórica na cidade de Parintins. O homem não gosta de tirar foto ou ser filmado.
O ditado “a tristeza dos outros é a alegria do Iriu”, foi decantado inclusive no Carnailha de Parintins (realizado em fevereiro de 2008), quando Iriu foi homenageado pelo bloco carnavalesco “Panteras Cor de Rosa”.
Passando de pai para filho hoje na terceira geração, a "funerária Bentes" é comandada pelo empresário Helder Marcondes. “Nossa família não quer ganhar vendendo caixão, tem um respeito grande por cada família de Parintins. É um situação desconfortável perder um ente querido. Então esse trabalho deve ser levado com seriedade”, diz.
Helder, inovou o empreendimento com contratação de mão de obra e investimentos em maquinário moderno. Neste mês a funerária completou dois meses de funcionamento da primeira fábrica de urnas do interior do Amazonas. “Conseguimos exportar mais de 80 peças e temos outras encomendas”, assegura.
O caixão é também conhecido pelo nome de ataúde ou esquife é um recipiente geralmente feito em madeira, apto para guardar um cadáver esticado em posição horizontal quando da ocasião de seu funeral e enterro.
O crescimento populacional da cidade e a mudança do cotidiano do parintinense, diz Helder, fez a fábrica criar outra variedade de urnas. Alguns de símbolos diversos, com imagens de santos e dizeres sacros.
A maior novidade da fábrica é a urna nas cores de Caprichoso e Garantido. Sim, na visão de Helder a passagem da vida terrestre agora será feita também nas cores azul e vermelho. “A idéia foi a partir de um pedido. Têm pessoas que gostas de bandeiras, outras de flores e algumas são apaixonadas pelo Caprichoso e Garantido. Então porque não fazer urnas vermelhas e azuis”, conta Helder, anunciando que o primeiro caixão foi vendido a uma torcedora do boi Caprichoso. “Tem a Estrela (Caprichoso) e também o Coração (Garantido).
Por enquanto, não vamos fazer unas com símbolos de Flamengo e Vasco para não dá azar”. Enquanto a fabrica inova com as urnas de Caprichoso e Garantido, as pessoas que passam em frente à funerária ficam admiradas, mas fazendo o sinal da cruz e batendo na madeira na certeza que não precisarão tão cedo desse objeto exótico e temido por todo o ser humano.
Hudson Lima
Fonte: www.ilhatupinambarana.com.br
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