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Para presidente da OAB é prematuro acusar os Cinta Larga por assassinato


Agência O Globo BRASÍLIA - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rondônia, Hélio Vieira, disse nesta terça-feira que ainda é cedo para falar do envolvimento de índios da etnia Cinta Larga no assassinato do advogado Valter Nunes na última sexta-feira , em Cacoal, em Rondônia. - Nós não temos nenhuma informação da Polícia Civil de que os índios estão envolvidos. A OAB está aguardando um pronunciamento oficial do delegado de policia e do promotor que está acompanhando o caso - disse Vieira. O presidente da OAB-RO fez a ressalva de que a polícia não descarta essa hipótese. No dia 21 de março, outro advogado sofreu uma tentativa de homicídio. Dois pistoleiros entraram no escritório de Zílio Cézar, mas foram imobilizados e presos. Na cadeia, eles disseram ter agido a mando de um cacique cinta larga. O índio foi acusado de ter pago R$ 15 mil aos matadores e também está preso. - Realmente, os pistoleiros tentaram matá-lo, e o inquérito chegou à conclusão do envolvimento do índio. Mas a questão do Valter Nunes, a polícia ainda está investigando - disse Vieira. Segundo ele, o advogado estava cuidando do caso de Zílio Cézar, quando foi assassinado a tiros por três homens encapuzados. De acordo com o representante indígena do Fórum das Organizações do Povo Paité-Suruí de Rondônia Henrique Suruí, o assassinato do advogado Valter Nunes está preocupando a população indígena de Cacoal. - Estamos passando um período muito difícil no município. A população está revoltada contra a comunidade indígena e isso é muito ruim pra nós. Estamos pedindo para a Funai mandar uma comissão de procuradores e uma de direitos humanos para investigar bem isso porque nós não queremos que seja falado o nome do povo indígena sem saber quem foi o mandante do assassinato - disse ele. Ainda de acordo com o índio suruí, a polícia precisa trabalhar nas investigações para que os verdadeiros culpados sejam responsabilizados. - Se um índio for culpado, então fale o nome dele, mas para isso nós pedimos que a Justiça investigue bem.

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