Quarta-feira, 25 de abril de 2007 - 19h45
Eles acreditam que Gasoduto Urucu-Porto Velho é a melhor opção para o problema de energia
A assinatura do contrato para a construção da linha de transmissão Jauru Vilhena, firmado no início desta semana entre o governo federal e empreiteiras, deixou insatisfeito o governador de Rondônia, Ivo Cassol, e parte da bancada do Estado no Congresso. Eles acreditam que a interligação do sistema elétrico de Rondônia ao Sistema Integrado Nacional (SIN) provocará prejuízos ao estado e poderá provocar o aumento da conta de luz da população.
Em recente declaração à imprensa de Rondônia, Cassol queixou-se do direcionamento de investimentos feitos pela estatal Petrobras na Bolívia ao invés de priorizar a construção de um pólo petroquímico que viabilize a construção do Gasoduto Urucu-Porto Velho.
Em Brasília, a atitude do governo foi duramente criticada pela bancada do estado. A deputada Marinha Raupp (PMDB) prometeu adotar medidas para impedir a continuidade do acordo. "Entramos com um pedido de reexame, requerendo que o ministro notifique a ANEEL para que não formalize o contrato de prestação de serviço", disse a parlamentar.
Para Marinha Raupp a implantação do SIN, inviabializará o projeto de construção do Gasoduto Urucu-Porto Velho que possibilitaria a substituição do óleo diesel nas termoelétricas pelo gás natural que tem menor potencial poluidor.
Defensor do gasoduto, o senador Valdir Raupp (PMDB) acredita que o fornecimento de energia elétrica estará mais bem distribuído no estado se o Gasoduto Urucu-Porto Velho tiver suas obras iniciadas ainda neste ano. "O Brasil vive humilhado pela Bolívia, que comanda a política do gás para nós, enquanto as reservas de Urucu são desperdiçadas", disse.
O deputado Moreira Mendes (PPS) afirmou que a assinatura do contrato representa um desrespeito com a população de Rondônia que há alguns anos luta para ter sua independência na produção de energia. "Não há necessidade, não há justificativa do governo", reclamou.
Em sintonia com o discurso de Cassol, Moreira Mendes criticou o relacionamento da Petrobras com a Bolívia, com quem a estatal mantém contratos de extração e compra de gás natural. "Não entendo o encantamento do Brasil com a Bolívia", queixou-se.
Caso a construção da linha de transmissão seja concretizada, Rondônia será ligada ao Sistema Nacional Interligado de Energia Elétrica e deixará a condição de potencial fornecedora de energia para se restringir ao consumo. Segundo estudos feitos por Moreira Mendes, a troca de perfil poderá provocar a perda anual de R$ 250 milhões/ano somente de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS)
Além do "linhão" Jauru-Vilhena, outros 12 empreendimentos semelhantes tiveram contratos formalizados com o governo. Essas linhas de transmissão, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), somarão 2.146 quilômetros de extensão passando pelos estados de Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Bahia e Espírito Santo.
Bianca Lemos
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