Sexta-feira, 18 de junho de 2010 - 10h12
O músico, promotor de eventos e técnico em sonorização Antônio Edmar Jucá Ferreira preocupado com as várias intervenções da Polícia Ambiental, que cumprindo solicitação do Ministério Público, tem interditado casas de shows e espetáculos musicais que acontecem em Porto Velho. Vem de público, solicitar a essas entidades governamentais que tenham mais consciência quando forem aplicar as determinações constantes em artigos da Lei Ambiental. “Fiquei mais preocupado, quando integrantes da Polícia Ambiental apreenderam a Harpa do músico Juanito e o violão de seu filho porque acharam que o som produzido pelos instrumentos, estava ultrapassando os decibéis permitidos pela Lei”, disse Edmar.
Edmar é o responsável pela sonorização do grupo Anjos da Madrugada onde atua também como músico, que se apresenta no restaurante Mandacaru todas as sextas feiras com o show “Estação Bolero”. Vale salientar informa Edmar, que mesmo o Mandacaru tendo Licença Ambiental com validade de dois anos. Sábado passado durante apresentação da cantora Fátima Miranda, uma equipe da Ambiental chegou com um mandato que autorizava a suspensão do evento, fato que não foi consumado, em atenção aos argumentos dos responsáveis pela realização do evento. “Uma festa de aniversário”.
A preocupação do músico e técnico de som vem por conta das ações cometidas contra os colegas músicos. “Estou aqui representando a categoria de músicos, que vêem seus instrumentos apreendidos sem que sejam responsáveis pela sonorização do ambiente”, lamenta Edmar lembrando que o pior acontece com os proprietários de aparelham de som que ficam sem poder trabalhar por algum tempo, porque quando a polícia ambiental chega recolhe todo equipamento. “Inclusive já participamos de reunião com o governador do estado, no sentido de que ele interceda a favor da nossa causa”. Não queremos prossegue o músico, "impedir o trabalho dos órgãos do meio ambiente, apenas querendo mais flexibilidade em suas ações, precisamos trabalhar com traquilidade”, essas ações prossegue Edmar, provocam o desemprego não só de músicos, mas, de garçons, cozinheiros, e tantos outros profissionais que dependem do funcionamento das casas que trabalham com música ao vivo.
Durante a semana do meio ambiente, a Sociedade Brasileira de Acústica em parceria com a Academia Brasileira de Audiologia realizou palestra e distribui panfletos com o tema: “O que os olhos não vêem,...a orelha sente”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 76% da população que vive nos grandes centros urbanos sofre impacto acústico muito superior ao recomendável e cerca de 120 milhões de pessoas no mundo tem a audição afetada pelo ruído. A partir de um nível de pressão sonora de dB o ruído já incomoda na maioria das situações cotidianas e a partir de 80dB já pode ocasionar problemas auditivos. O panfleto chama atenção para o seguinte: Se num local barulhento, pra conversar com outra pessoa que está a meio metro de distância, é preciso gritar e se ao sair deste local perceber a sensação de orelha tampada, a diminuição da audição e/ou a presença de zumbido parecido com um apito, trata-se de um local com ruído potencialmente lesivo à sua audição!
Fonte: Sílvio Santos.
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