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Política

OAB alerta para perigo de nova matança em Roosevelt


Clima é de tensão entre índios e garimpeiros e há iminência de novo conflito


Preocupada com a possibilidade de um novo confronto entre garimpeiros e índios
na Reserva Roosevelt, reeditando o massacre de abril de 2004, quando 29 garimpeiros
foram trucidados pelos em função da extração desordenada e ilegal de diamantes,
a Ordem dos Advogados do Brasil  seccional Rondônia, a Seccional Rondônia
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) produzirá relatório definitivo, a
partir de informações colhidas por uma comissão de advogados da subseção
de Pimenta Bueno, para encaminhar ao Conselho Federal, em Brasília. Essa
semana, o presidente da OAB, Hélio Vieira já expôs ao presidente nacional
da instituição, Cézar Britto, a gravidade do problema e pedir sua intervenção
para cobrar providências junto aos órgãos responsáveis.

A medida, segundo o presidente do Conselho Estadual, tem por finalidade alertar
as autoridades federais de segurança sobre os perigos que a extração ilegal
de diamantes na reserva dos índios Cinta Larga representa à natureza, aos
índios, aos garimpeiros, ao Estado e ao País. Se não forem adotadas providências
imediatas, Rondônia pode voltar em breve às páginas da mídia nacional como
palco de mais uma tragédia envolvendo índios e garimpeiros. O clima é tenso
e não se pode perder tempo para agir, alerta Hélio Vieira.

O relatório encampa informações colhidas junto a Polícia Federal (PF) que
sobrevoou a reserva Roosevelt, em meados de janeiro, e detectou a presença
de duas escavadeiras hidráulicas, além de carros e barracas que denunciavam
a presença de garimpeiros no local. Segundo relatório da PF, os garimpeiros
têm o aval dos índios para trabalhar ilegalmente na extração de diamante.
Quando sobrevoava a área os policiais foram recebidos à bala, revela o
relatório enviado à OAB pela Secretaria de Segurança dos Estado (Sesdec).

Hélio Vieira propôs ao Conselho Federal cobrar providências urgentes a respeito
do assunto ao Ministério da Justiça, Funai, Ministério do Meio Ambiente,
Polícia Federal e Presidência da República, para evitar uma nova matança
entre índios e garimpeiros.

No início do mês de março a OAB Rondônia recebeu da delegacia de polícia
civil de Espigão do Oeste um relatório denunciando a ação predatória de empresas
estrangeiras nos municípios. Segundo o relatório, empresas canadenses e de
outros países extraem material bruto e enviam para o exterior com fins de
pesquisa econômica. A extração mais comum é de manganês e cassiterita.

Fonte: OAB-RO

 

 

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