Terça-feira, 21 de agosto de 2007 - 22h19

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou com unanimidade, nesta terça-feira (21), por volta de 12h20, requerimento que aprova o Tribunal de Contas da União (TCU) a realizar auditoria emergencial no prazo de 90 dias para averiguar as contas do extinto Banco de Rondônia S.A (Beron) e Rondônia Crédito Imobiliário S.A (Beronpoup).
Esta auditoria, conforme o requerimento aprovado, contará com o apoio de informações do Banco Central, Secretaria do Tesouro Nacional e Procuradoria do Estado de Rondônia, órgãos que detém informações sobre o processo de extinção do Beron. O último parecer sobre a dívida do banco foi feito pelo TCU, há sete anos, e alguns valores apresentados pelos parlamentares de Rondônia e documentos de diferentes fontes governamentais apresentam divergências.
No início do debate, o presidente da Comissão, senador Aloísio Mercadante (PT-SP), apontou contradições entre os valores fornecidos pelo governo do Estado e a União. Esta afirma ter subsidiado o banco com R$ 430 milhões, durante o período de administração especial temporária pelo Banco Central, enquanto o Estado alega que houve um rombo de R$ 350 milhões. Em função do desencontro de informações foi sugerida e aprovada nova auditoria no Beron.
Para a senadora Fátima Cleide (PT-RO), todo o processo resulta de mau gerenciamento do Beron, que só causou prejuízos à população. “Toda essa dívida já foi paga. Não pelo governo do Estado, mas pelo povo de Rondônia. Este sim honra seus compromissos. Os pequenos produtores com muito suor pagaram suas dívidas. Agora essa auditoria tem que revelar quem são os grandes devedores que colaboraram para afundar o Beron”, destacou Fátima.
Na opinião do relator da matéria na CAE, senador Romero Jucá (PMDB-RR), o assunto é complexo e merece nova auditoria. “Na dúvida, votarei com o estado de Rondônia. Mas recomendo uma nova auditoria, uma nova análise do TCU com a interveniência do Tribunal de Contas do Estado”, afirmou Jucá.
Participaram da audiência o coordenador-geral de Haveres Financeiros do Tesouro Nacional, Leandro Giacomazzo; o procurador-geral da Fazenda Nacional, Luís Inácio Lucena Adams; o diretor de Liquidações e Desestatização do Banco Central (BC), Antonio Gustavo Matos do Vale e o conselheiro do Tribunal de Contas de Rondônia, Valdivino Crispim de Souza. O conselheiro disse que a má gestão do Beron causou prejuízos ao Estado de Rondônia.
Fonte: Mara Paraguassu
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