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Política

Nota do DCE da UNIR



O DCE UNIR para UNIR, entidade máxima de representação dos estudantes de todos os campi da Universidade Federal Rondônia, vem se manifestar quanto a ação violenta chamada Porrada no Buzão, que ocorreu no dia 18 de fevereiro,  capitaneado por um grupo isolado de estudantes da UNIR ex-dirigentes do DCE, que foram derrotados nas urnas em 2010 pelo voto da maioria dos estudantes que não pactuam com essa forma de se expressar.

Viemos à sociedade esclarecer que o DCE da UNIR NÃO TEVE NENHUMA PARTICIPAÇÃO NA MANIFESTAÇÃO ocorrida dia 18 de fevereiro chamada Porrada no Buzão e não adota a violência como via de intervenção social por acreditar que o potencial da unidade dos estudantes da UNIR pode ir muito além de se utilizar de alunos menores das escolas públicas para manifestar através violência desmedida e depredação.

O DCE da UNIR iniciou sua luta pela dimininuição da tarifa e passe livre na cidade compondo juntamente com diversos estudantes, movimentos, sindicatos e instituições a Frente Ampla de Defesa Popular-FADEPO, esta que se agregou ao Movimento Unificado por Transporte Público Gratuito e de Qualidade-MUDESTRANSPUQ, ambas organizações sociais sérias e responsáveis que ganharam na justiça a liminar de suspensão do aumento da tarifa e continuam exercendo pressão para o congelamento da passagem e avanços dos interesses do poso. Não compactuamos com o princípio da violência adotado intransigentemente por este grupo que se auto-denomina Comando de Lutas em Defesa dos Direitos do Povo. Estudante não tem que ter “comandante”, Estudante tem que ter participação.

As lutas sociais nos dias de hoje se exercem em primeiro plano no campo das idéias na construção participativa de uma proposição política e de ação que contemple a maioria, através da ocupação e criação de espaços democráticos que pressione os poderes na defesa dos interesses populares.

O DCE UNIR para UNIR defende o caráter construtivista de um movimento que trabalhe a linguagem e a ação de acordo com as diferentes realidades da população, movimentos e entidades, por isso repudiamos a utilização sem envolvimento real dos estudantes secundaristas, repudiamos a coação que tem sido feita aos estudantes da UNIR que se negam a pular a roleta e os atos forçadamente “comandados” de violência e depredação nas manifestações populares, por entender que estas atitudes criminalizam o Movimento Estudantil e afastam a maioria da população das manifestações de massa nas ruas que precisam acontecer para nossos direitos serem ouvidos.

O DCE UNIR para UNIR quer construir um movimento com responsabilidade, responsabilidade esta que a maioria dos movimentos, sindicatos, associações e entidades têm para fazer a condução de uma forma mais organizada, assinando embaixo por seus atos. É nossa missão recuperar a credibilidade do movimento estudantil como célula ativa na sociedade junto a população de Porto Velho depois de quatro anos de um dce que ficou no passado, anti-democrático e engessado, focado apenas em ações dessa natureza depredatória e violenta, relegando os estudantes ao esquecimento e descrença em sua entidade representativa por não agregar avanços práticos para a classe estudantil com suas atitudes isoladas.

A nova Gestão do DCE adotou o nome “UNIR para UNIR” pela sua essência, para contrapor a realidade do individualismo selvagem imposto pelo neoliberalismo que estrategicamente desagrega a população para obter seus avanços. Vamos do começo ao fim seguir a risca este compromisso para construir a União pelas lutas da classe estudantil e trabalhadora de Rondônia.

Nossa frente de trabalho é composta por diversas entidades representativas e lideranças comunitárias e acreditamos em sua potencialidade para fazer a defesa incondicional dos interesses da população de Porto Velho, e porque não de Rondônia.

::Apresentamos à população nossas pautas reivindicatórias para esta construção::

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

GESTÃO DCE

UNIR para UNIR       

- PAUTAS REIVINDICATÓRIAS -

1- Revogação imediata do Decreto de aumento da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,60;

2- Diminuição progressiva da tarifa do transporte coletivo para os trabalhadores e trabalhadoras com subsídios dos poderes públicos através do bom uso do dinheiro do próprio povo cobrado através dos impostos no abatimento do preço das passagens. Tarifa Social Já de Um Real! R$ 2,30 já é um roubo;

3- Aumento imediato da frota de ônibus, visando atender a real necessidade dos usuários do transporte coletivo;

4- Fim do monopólio do transporte coletivo através da efetivação de lei municipal que abra a concorrência da concessão do transporte públco;

5- Implementação do PASSE LIVRE PARA ESTUDANTES e trabalhadores desempregados em busca de emprego, sem que isso acarrete aumento de tarifa;

6- Que a administração e venda dos “passes” seja feita pela prefeitura, e não pelas próprias empresas através de seu sindicato patronal – Sindicato das Empresas de Transporte- SET- o único sindicato de uma empresa só;

7- Criação de intinerários noturnos durante a madrugada e linha da família nos finais de semana e feriados;

8- Construção de terminais de integração, visando tornar o serviço efetivo e rápido e facilitar para os usuários o deslocamento de uma parte a outra da cidade;

9- Que a prefeitura, o COMTRAN e a população  exija que as empresas fornecedoras do serviço de transporte coletivo cumpram as leis e façam a adaptação dos ônibus em quantidade suficiente ao atendimento dos cadeirantes;

10- Transformar os Termos de Ajuste de Conduta e as Contrapartidas negociadas entre sociedade civil, executivo e empresas em Lei a serem cumpridas que estipule multa de 10% do faturamento mensal para a empresa caso não sejam cumpridas, total ou parcialmente, as obrigações assumidas, ou pelo atraso na sua execução, cabendo rescisão do contrato;

11- Que os poderes públicos divulguem amplamente os horários de todas as linhas de ônibus da cidade;

12- Que sejam construídos abrigos descentes em todas as paradas de ônibus da cidade para proteger a população do sol e da chuva;

13- Fim da utilização dos microônibus que não possuem cobradores;

14- Mudança na lei que criou o Conselho Municipal de Transporte, ampliando a participação dos movimentos sociais para 60% (como acontece no Conselho de Saúde e Conselho das Cidades) e torná-lo de caráter propositivo e deliberativo;

15- Que no Conselho de Trânsito Municipal seja dada a devida diferenciação à classe estudantil com representação do ensino superior e do ensino médio, ambos com cadeiras distintas e direito de voto;

16- Que seja dada completa e total transparência a abertura de licitação para o transporte público, ao contrato de concessão e documentos de concessão de serviço do transporte coletivo;

17- Repasse imediato dos Royalities das Usina (Milhões de Reais de compensação que vão cair permanentemente por mês nos cofres da prefeitura) para subsidiar tarifa mínima social da tarifa de ônibus coletivo e estatização do transporte público;

18 - Auditoria Externa e Independente nas empresas de ônibus de Porto Velho e abertura da CPI do Transporte Público; 

Fonte: DCE / UNIR

 

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