Segunda-feira, 18 de outubro de 2010 - 20h05
No que chamou de ocasião oportuna para homenagear os médicos pela passagem, nesta segunda-feira (18), do seu dia, o candidato do PMDB ao governo de Rondônia, Confúcio Moura, disse que, para promover a igualdade na prestação pública de saúde na Amazônia, será necessário reinventar o Serviço Único de Saúde (SUS) na região.
“Sei que, como governador de Estado, não posso introduzir mudanças no SUS. Mas pretendo aplicar a fórmula que proponho nos serviços públicos de saúde estaduais e, por intermédio da nossa representação federal, tentar mudar o quadro regional do serviço nessa área”, revelou.
A declarações estão na entrevista que Confúcio Moura gravou na tarde desta segunda-feira, em Porto Velho, com a jornalista Carina Dourado, da TV Brasil, como parte da série que a emissora está produzindo sobre as eleições na região Norte.
Conforme explicou Confúcio Moura, que na condição de secretário de Estado da Saúde implantou o SUS em Rondônia, em que pese o serviço ser muito generoso na Constituição Federal, termina por ser muito improvável na prática, com o agravante de que, na região Amazônica os problemas aparecem superlativamente acentuados.
“Vamos tirar por Rondônia. O Estado é quase do mesmo tamanho de São Paulo. E tem gente por tudo quanto é lugar, numa dispersão muito grande. Então é muito difícil para o profissional remunerado pelo SUS prestar o atendimento nas regiões mais isoladas. Seria necessário uma remuneração diferenciada aqui. É o que eu chamo de “Fator Amazônico’”, defendeu.
De acordo com o candidato da “Aliança”, no seu governo, além das mudanças que se vai introduzir no atendimento da saúde sob a responsabilidade do Estado, a administração ouvirá a categoria médica, colherá sugestões de todos e, ai final, proporá parcerias e novos modelos nessa área em benefício da população.
ANDAMENTO DA CAMPANHA
“Embora tenhamos saído vitoriosos do 1º turno, estamos trabalhando como se tivéssemos que começar a campanha do zero”, disse Confúcio Moura ao ser indagado se preservaria nesta fase da eleição a mesma estratégia que lhe deu a vitória na primeira etapa do pleito.
“A ordem é evitar o salto alto, respeitar o adversário e arregaçar as mangas para trabalhar dia e noite”, completou.
Depois falou sobre os impactos das hidrelétricas do rio Madeira na economia do Estado, considerando que as usinas inauguram o novo ciclo e contribuirão de maneira decisiva para o processo de industrialização de Rondônia,
Por fim, manifestou a confiança de que seu governo saberá compatibilizar o desenvolvimento da agricultura e da pecuária rondonienses com a preservação do meio ambiente, com a adoção de modelos sustentáveis e a atualização dos mecanismos de que o Estado já dispõe no setor, como a lei do zoneamento e outros dispositivos.
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