Quarta-feira, 10 de setembro de 2008 - 15h47
Número de atendimentos do Cosme e Damião mostra a falta de serviços básicos de saúde oferecidos pela prefeitura da capital
O Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD) realizou, dos meses de janeiro a agosto, deste ano, 39.270 atendimentos. Segundo os dados da unidade quase a totalidade destes serviços, considerados de baixa complexidade, deveriam ser feitos pelos postos de saúde e policlínicas de Porto Velho. Em 08 meses o hospital atendeu 37.500 crianças da Capital. O volume representa 95,4% do atendimento. Os 4,6% restantes são referentes a 1.770 pacientes encaminhados, no mesmo período, pelos 51 municípios do interior e por outros Estados. Os números mostram a falta de serviços básicos de saúde oferecidos pelas prefeituras e de forma acentuada pela Capital.
O atendimento geral envolveu 2.367 internações, 5.411 observações e 31.492 consultas médicas. Seguindo as normas do Ministério da Saúde (MS) e as ações pactuadas entre as esferas de gestão, o governo do Estado é responsável pelas internações. A observação, quando o paciente fica menos de 24h00 no hospital, e as consultas médicas são obrigações das prefeituras. A falta de atendimento básico municipal joga, injustamente, todo ônus do problema para a administração estadual, explicou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde.
Como exemplo da falta de atendimento básico, por parte da prefeitura da capital, muitos dos serviços são de casos de viroses e nebulizações. Muitas crianças são levadas à unidade para realização de pequenas suturas, curativos ou a utilização de uma simples sonda. O HICD ainda atendeu 179 pacientes vindos dos Estados do Amazonas, Acre e Mato-Grosso. Somente o município amazonense de Humaitá encaminhou, em 08 meses, 120 crianças para tratamento no
Cosme e Damião.
Responsável pelos atendimentos de alta complexidade
O número de atendimentos provenientes de Porto Velho representa quase todos os serviços gerais do HICD, a porcentagem de 95,4 é considerada altíssima, pois a unidade é responsável pelos atendimentos de alta complexidade. Estamos atendendo a todos os casos, porém, não podemos deixar de observar que os municípios do interior e principalmente Porto Velho deveriam atender a população a contento. Se o hospital infantil realizasse somente serviços de sua responsabilidade, o atendimento oferecido aos pacientes teria ainda melhor qualidade, afirmou Marileni Penatti, diretora geral do HICD.
Fonte: Decom
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