Domingo, 14 de novembro de 2010 - 06h09
Empresário diz que água é mais cara que combustível e ninguém presta atenção.
Manaus - A gasolina do Amazonas é uma das mais caras do País. Nos últimos 12 meses, o preço médio do combustível nos postos de Manaus ficou 17% acima da média nacional e 11% acima da média regional, segundo levantamento realizado no portal da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP).
De acordo com o levantamento, no último ano o preço médio do combustível em Manaus ficou em R$ 2,58, enquanto que a média nacional é de R$ 2,19. O preço também ficou acima da média da Região Norte, a maior do País, de R$ 2,32.
Em Manaus, o menor preço médio do período, de R$ 2,48, foi registrado na primeira semana de novembro e o maior em abril, quando a gasolina custava, em média, R$ 2,69.
Segundo o gerente regional da ANP, Noel Santos, as maiores variações de preço aconteceram em consequência da decisão do governo federal de diminuir a porcentagem de álcool anidro na mistura da gasolina, em janeiro.
A medida visava regularizar o estoque e o preço do álcool, que seguia em alta por conta da baixa oferta do produto, ocasionada pelo excesso de chuvas nas Regiões Sul e Sudeste. “Quem determina o preço do álcool é o produtor. Mas como é uma commodity, ele oscila em função do mercado nacional e internacional. Quando isso acontece, você é obrigado a reduzir o teor, sob pena de não ter álcool suficiente para abastecer o mercado”, explica Noel.
Quando a medida começou a vigorar, em fevereiro deste ano, o preço da gasolina teve redução de 5,9%, passando de R$ 2,71 para R$ 2,55. Em maio, o governo retomou o limite de 25% de álcool na mistura e o combustível passou a custar, em média, R$ 2,67, chegando a ser vendido por até R$ 3,09, de acordo com a ANP.
Consumidor
Para o administrador de empresas Francisco Sobreiro, os postos de gasolina de Manaus não têm repassado aos clientes a queda dos preços e as oscilações são causadas, principalmente, por acordo entre os revendedores de combustível.
O radialista Flávio Emanuel disse que os preços sobem junto em todos os postos. “Depois eles diminuem e aumentam novamente em seguida, só para não dizer que não repassaram a queda”, afirma.
Em agosto, a Câmara Municipal de Manaus instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a oscilação dos preços da gasolina na cidade, que não correspondem aos aumentos impostos pela Refinaria de Manaus (Reman).
O gerente da rede de postos BR, Roberto Siqueira, disse à CPI que não há cartel no setor. Segundo ele, os preços são similares, pois a cidade tem um só distribuidor.
O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas (Sindicam), Luiz Felipe Moura Pinto, disse que é proibido emitir qualquer opinião sobre o preço dos combustíveis, que a questão do preço da gasolina tem pouca importância e que o consumidor “dá muita importância para isso”. “A água é muito mais cara que a gasolina, mas ninguém presta atenção”, disse.
Fonte: D24am
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