Quarta-feira, 7 de maio de 2008 - 23h23
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi Carlos (PSDC-Machadinho), usou a tribuna na tarde de hoje (7) para dizer que o Poder Legislativo está unido, coeso e a partir de agora terá o respeito que merece perante os poderes. Ele justificou a sua pretensão de renunciar ao cargo de presidente e anunciou novas medidas administrativas adotadas pela Mesa Diretora que vão agilizar o andamento das ações na Casa de Leis.
O fechamento da sua empresa durante a operação Arco de Fogo, deflagrada pela Polícia Federal; a informação de que a Assembléia estava descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); e, a denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual e recebida pelo Tribunal de Justiça, pedindo a indisponibilidade de seus bens, de acordo com Neodi, contribuíram para tomar a decisão de renunciar ao cargo, mas o apoio de todos os parlamentares ajudaram a rever meu posicionamento.
A partir de agora o Poder Legislativo será respeitado. Foi necessário acontecer tudo isso para fazermos, com o apoio da Mesa Diretora, as alterações necessárias. Agora a Assembléia terá condições de fazer um trabalho maior, disse Neodi, destacando que alguns atos não estão mais na sua responsabilidade. Cada deputado terá sua obrigação e poderá ajudar o Legislativo a conduzir todos os problemas, ressaltou.
Ele acrescentou que a partir de agora as leis aprovadas pelo Poder Legislativo serão cumpridas e respeitadas pelas instituições. Não precisamos ficar com a insegurança jurídica em Rondônia. Temos que cumprir o nosso papel. Fico feliz com o pensamento dos parlamentares e na decisão de cada ato tomado dentro do Poder Legislativo, observou.
PAC Sobre a decisão do governo federal de não enviar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para Rondônia, em decorrência da ALE estar descumprindo a LRF, Neodi afirmou que todos os parlamentares sabem que o Legislativo está fazendo seu papel. Assumimos a Casa com a folha de pagamento com um índice de despesa com pessoal de 3,16 por cento. Reduzimos esse percentual para 2,1 por cento. Tomamos algumas medidas administrativas e reduzimos despesas. Estamos fazendo a nossa parte, justificou.
Neodi Carlos enfatizou ainda que Assembléia conseguiu uma economia de R$ 28 milhões no ano passado, além de pagar suas contribuições obrigatórias e beneficiar os municípios do Estado com recursos para implantação de cursos para população carente, além de obras e benefício para o setor agrícola. Isso está acontecendo graças ao apoio de todos os deputados. Vamos reverter esse quadro e mostrar que a ALE precisa ser respeitada, enfatizou.
Imagem denegrida Neodi voltou a afirmar que passou por constrangimento após o Ibama fechar sua madeireira e os ataques que vem sofrendo por parte da mídia com o objetivo exclusivo de tentar denegrir sua imagem. Quando a PF foi fiscalizar minha empresa, eles usaram 16 carros e 80 policiais. A mídia fez um grande barulho quando a minha empresa foi fechada, mas esqueceu de falar que os fiscais do Ibama estiveram lá e abriram a mesma e nada foi divulgado pela grande mídia.
Não é fácil para um cidadão de bem presenciar a PF, Força Nacional e Ibama dentro de sua empresa, responsável pela geração de vários empregos. Se eu não fosse presidente da ALE não teria ocorrido o que aconteceu na minha vida, disse Neodi, destacando que tem recebido o apoio de todos os colegas.
Em plenário, Neodi foi aparteado e recebeu o apoio dos deputados Alex Testoni (PTN), Tiziu Jidalias (PMDB), Euclides Maciel (PSDB), Maurão de Carvalho (PP), Chico Paraíba (PMDB), Valter Araújo (PTB), Alexandre Brito (PTC), Maurinho Silva (PSDB), Miguel Sena (PV) e Luiz Cláudio (PTN).
Fortalecido - Para o deputado Chico Paraíba, Neodi Carlos sai fortalecido após todo o processo de turbulência ocorrido nos últimos dias. A Assembléia sai fortalecida e o poder terá outra visão a partir de hoje. Foi um avanço grandioso, disse Paraíba. Neodi mostrou ser um grande líder e manifestou sua vontade de mudança, que vem de encontro com o pensamento da maioria de todos, acrescentou Testoni, afirmando que descentralização vai dividir as responsabilidade do presidente.
Tiziu, em aparte, disse que existem grupos que apostam no quanto pior, melhor. Tentaram denegrir a imagem do Poder Legislativo para receberem vantagens pessoais, mas não conseguiram. Me chamaram até de traidor, lembrou Tiziu. Foi necessário acontecer tudo isso para nós fazermos uma profunda reflexão e avaliação de tudo o que aconteceu nessa casa, disse Miguel Sena.
Fonte: Decom
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