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Política

Na Rádio Caiari Fátima Cleide apresenta propostas e fala sobre os problemas do Estado


Em entrevista na manhã desta terça-feira na Rádio Caiari ao programa "A Bronca é sua e Ajuda é Nossa" com a radialista Alisângela Lima, a candidata ao Governo do Estado pela coligação "Rondônia no Coração", Fátima Cleide respondeu a inúmeros questionamentos sobre saúde, educação, segurança pública, projetos para agricultura e para os setores de pecuária e madeireiro, além de responder a perguntas de ouvintes.

 

A entrevista durou 1h30min, foi ao ar entre 8h30min e 10 horas. Abaixo, um resumo do programa:

 

Saúde – Fátima Cleide lembrou as péssimas condições que se encontra o Pronto Socorro João Paulo II e declarou que em seu governo pretende descentralizar de fato o setor em Rondônia. Afirmou que pretende construir unidades de saúde regionalizadas, para desafogar os hospitais da Capital e prestar um melhor atendimento a população, que precisa se deslocar em ambulâncias por estradas mal conservadas para serem atendidos em Porto Velho. Fátima Cleide também afirmou que vai implantar em todo o Estado do Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU – e as farmácias populares.

 

Educação – Fátima Cleide declarou que o Estado precisa investir em capacitação dos profissionais e valorização, através do plano de cargos e salários e melhoria de condições de trabalho. "É inadmissível um governante que não dialogue com a categoria dos servidores da educação. Nós vamos nos reunir com eles para juntos colocarmos em prática o Plano Estadual de Educação", afirmou a senadora. Fátima Cleide também declarou que pretende, em sua gestão, investir no estudo profissionalizante e que vai construir escolas técnicas em seis diferentes regiões do Estado, voltadas para o potencial de produção de cada região. "Investimento no ensino técnico profissionalizante estaremos investindo em mão de obra qualificada, reduzindo dessa forma os índices de desemprego", afirmou.

 

Segurança – "Segurança se faz com inteligência. É isso que pretendemos fazer em nosso governo. Vamos investir na polícia científica, em tecnologia e informatização da segurança pública. Vamos capacitar nossos policiais e valorizar nosso contingente. Um policial que entra hoje na corporação tem que ser valorizado, mas não podemos esquecer quem já está lá. Precisamos equiparar os salários, adquirir viaturas compatíveis com nossa realidade, assim como os demais equipamentos e armamentos. Nossos policiais hoje não prestam um serviço de melhor qualidade por falta de condições de trabalho adequadas. Mas vamos mudar essa realidade a partir de 2007", declarou a candidata Fátima Cleide.

 

Setor madeireiro – A candidata declarou que são mentirosas as afirmações de que ela é contra o setor madeireiro e explicou, "eu sou contra o desperdício. Sou contra passar em frente a uma serraria e ver uma montanha de pó de serra sendo queimada. Já existe tecnologia que aproveita o pó de serra para usá-lo na fabricação de móveis. Precisamos parar de cortar nossa madeira e mandar em pranchas para as regiões Sul e Sudeste. Meu governo vai se reunir com o setor e planejar formas de implantarmos um pólo moveleiro no Estado. Vamos capacitar os trabalhadores do setor para que nossa produção tenha qualidade e dessa forma possamos agregar valor a nossos produtos. É dessa forma que pretendemos trabalhar", disse Fátima Cleide.

 

Pecuária – A candidata disse que vem recebendo muitas queixas de pecuaristas sobre o preço da arroba do boi em Rondônia e afirmou que tão logo chegue ao governo vai se reunir com criadores para dar início a um processo de valorização do gado rondoniense, "nossos produtores perdem muito para uma máfia que gerencia os frigoríficos em Rondônia. O pecuarista quando vai vender seu gado perde o couro, as patas, a cabeça, os miúdos e até o rabo do animal para os frigoríficos e isso é injusto. Vamos incentivar e adotar medidas para melhorarmos o nosso plantel e dar suporte aos pecuaristas de forma responsável".

 

Soja e garimpo – Sobre o avanço da soja no Cone Sul do Estado a candidata afirmou que existe atualmente um pacto internacional que está boicotando a compra de soja produzida na região amazônica. Afirmou ainda que em função desse pacto muitos produtores não terão como vender sua colheita, mas afirmou que o Estado vai estudar formas de ajudar essas pessoas que estão em situação difícil, "vamos criar projetos de recuperação de áreas degradadas, incentivar a agricultura familiar, pois é ela quem garante a subsistência do homem do campo. A soja é muito boa para quem tem muito dinheiro para investir em correção de solo e equipamentos modernos. O pequeno não tem esse poder, mas não vamos deixa-los desamparados". Sobre o garimpo, Fátima Cleide foi enfática: "precisamos nos organizar. O Estado de Rondônia vende para a China o pó da cassiterita a U$ 5 dólares a tonelada. Esse pó é utilizado pela indústria chinesa para a fabricação de um filtro de contenção magnético e custa uma fortuna. Nós perdemos dinheiro. Organizando o setor, seja ele de exploração de ouro ou cassiterita, nós estaremos arrecadando mais para o Estado. Do jeito que está favorece o contrabando".

 

Polêmica do cartaz – A ouvinte Ana, do bairro Embratel, disse que o governador havia acusado o PT de ser o responsável pela confecção de um cartaz em que aparece a imagem de 23 deputados e do governador com indicações para que os fiéis não votem nessas pessoas e questionou a senadora sobre a veracidade dessa acusação. Fátima Cleide afirmou que o Partido dos Trabalhadores não participou da elaboração do documento e que se tivesse sido convidado, teria colaborado. Esclareceu que a diocese de Ji-Paraná, na pessoa do bispo Dom Antônio Possamai, assim como os demais movimentos que assinam o cartaz, são entidades responsáveis e que sabem o que dizem, "o episódio do cartaz só confirmou o que todos já sabiam que o governador é uma pessoa truculenta e narcisista, fazendo jus a seu nome. Ele tomou a atitude comum a quem não sabe viver em uma democracia. Na frente de todos, botou o dedo na cara do religioso e disse uma série de impropérios. Eu sou solidária a Dom Antônio e lamento que esse tipo de coisa ainda aconteça. Mas o povo vai saber dar a resposta e vai trocar a política da truculência pela política do diálogo", finalizou a senadora.

 

A G E N D A

14 de setembro - quinta-feira - Porto Velho

9 h -Gravaçao para programa de TV

16 h - Caminhada no Tancredo Neves

20 h - Reunião com moradores do Cohab Floresta

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