Quarta-feira, 6 de setembro de 2023 - 09h30
Na última quarta-feira (31/8), a
deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil) comemorou a aprovação, por
unanimidade, na Comissão da Mulher do seu primeiro Projeto de Lei de n°1006/23,
que altera a Lei Maria da Penha dispondo sobre o monitoramento eletrônico como forma
de medida protetiva de urgência, e que agora segue em tramitação na Casa.
“Estou extremamente feliz em
compartilhar com vocês a aprovação deste PL. Essa medida tem como objetivo
principal garantir a segurança e proteção das vítimas de violência doméstica. Além
disso, também funciona como um elemento que desvia e inibe o agressor de
cometer novos atos violentos, garantindo uma maior segurança para as vítimas e
reduzindo os índices alarmantes desse tipo de crime”, justificou.
O PL relata que o agressor poderá ser
submetido ao monitoramento eletrônico, conforme viabilidade técnica e
disponibilidade de equipamentos pela Secretaria Estadual de Segurança Pública à
Comarca solicitante e a critério do juízo responsável pela execução de tal
medida, visando fiscalização imediata e efetiva das medidas protetivas de
urgência, constante da Lei Federal 11.340, de 07 de agosto de 2006.
O monitoramento poderá ser realizado por
meio de tornozeleiras, bracelete ou chip, conforme espécie de equipamento
disponibilizado. O agressor deverá ser orientado sobre a utilização do
equipamento, bem como sobre os critérios e procedimentos de fiscalização da
medida de afastamento. A mulher, vítima de violência doméstica e familiar,
deverá ser instruída sobre os procedimentos de fiscalização da medida de
afastamento.
Em qualquer hipótese, não compete à
mulher ofendida a adoção de procedimento ou acionamento do equipamento de
monitoramento eletrônico. O juiz que determinar o monitoramento eletrônico
poderá levar em consideração, entre outras, as seguintes condições, o grau de
periculosidade do ofensor; os antecedentes criminais do agressor e a reincidência
em violência doméstica.
Diante da gravidade do assunto, torna-se
urgente a discussão acerca da efetividade dos mecanismos legais que visam
proteger a integridade ou a vida de mulheres em situação de risco, pois em
muitos casos de feminicídio, a vítima estava com medida protetiva de urgência
deferida pela justiça, conforme o caso presenciado pela própria deputada quando
atuou como jornalista investigativa em uma emissora de sua cidade local.
"Defender esse projeto
em proteção às mulheres é mais do que uma necessidade, é uma urgência.
Precisamos garantir que todas as mulheres tenham o direito fundamental de
viverem livres do medo, da violência e do feminicídio. É hora de fortalecer as
leis existentes e criar novas medidas de proteção, para que nenhuma mulher seja
vítima de uma cultura que silencia a vítima e que ainda permeia nossa
sociedade. Juntas, podemos construir um futuro onde todas as mulheres se sintam
seguras”, finalizou
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