Sexta-feira, 29 de maio de 2009 - 22h30
Nesta sexta-feira, às 10h30, na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), 52 municípios que decretaram estado de calamidade por conta das cheias no Amazonas, entre eles Anamã, que está com 100% da sede do município alagada e 71% da zona rural inundada, assinaram o convênio que destina R$ 10 milhões do governo federal para auxílio em logística, compra de combustível e madeira, e transporte (lanchas e caminhões) para socorrer as vítimas das enchentes no Amazonas.
O presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM) e prefeito de Manaquiri, Jair Aguiar Souto, compôs a mesa de assinatura dos convênios juntamente com o governador Eduardo Braga. Souto explicou que, como se trata de uma questão emergencial, a liberação da verba para os municípios deve ser efetuada até a próxima semana.
O presidente da AAM explicou que o total da verba destinada pelo governo federal para auxiliar as cidades que estão enfrentando problemas com alagações é de R$ 100 milhões, sendo R$ 10 milhões para os municípios do interior, R$ 20 milhões para a capital, R$ 10 milhões para os cartões SOS Enchentes e R$ 60 milhões para o Governo do Estado. "Os municípios irão necessitar principalmente de combustível para lanchas e caminhões, que farão o deslocamento dos habitantes para áreas seguras, como casas de parentes e ou abrigos temporários. A madeira será utilizada na reconstrução de residências e na construção de pontes", comentou.
Souto frisou que os recursos são resultados do pedido solicitado pela AAM, que articulou uma reunião realizada em Brasília, no dia 13 deste mês, entre a bancada federal amazonense e os ministros Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, e Alfredo Nascimento, dos Transportes. "O governo federal disponibilizou R$ 100 milhões para o Amazonas, conforme promessa do ministro Geddel de enviar recursos para ajudar os municípios alagados", informou Souto.
O prefeito de Anamã, Raimundo Chicó (PCdoB) informou que a sede da cidade foi inundada porque se encontra em área de várzea e que somente quatro das 37 áreas de terra firme da zona rural não foram atingidas. Ao todo, 2.200 famílias estão em situação de emergência no município. Por conta dessa situação, o gestor de Anamã pensa em transferir a sede do município para uma área segura. Outra alternativa, segundo o prefeito, é realizar aterros. "As defesas civis municipal e estadual estão realizando o levantamento dos danos e irão elaborar um relatório que irá permitir avaliar qual dessas opções é a mais viável", comentou.
Raimundo Chicó disse que, até o momento, a prefeitura de Anamã já gastou cerca de R$ 1 milhão no auxílio às vítimas das enchentes e que, do repasse de R$ 10 milhões para os municípios do interior, Anamã ficará com cerca de R$ 600 mil. "Não é o suficiente para o que nós precisamos, mas também contamos a ajuda do governo do Estado. Apesar do valor ser baixo, toda vez é bem-vinda nesse momento", comentou o prefeito.
Fonte: Ascom/Guilherme Gil MTb nº 05/AM
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