Terça-feira, 2 de março de 2010 - 09h15
A prefeitura de Porto Velho, consternada, comunica o falecimento do professor de dança Adair de Castro Palma, aos 72 anos. O falecimento ocorreu por volta das 22h do dia primeiro de março no Hospital Central. O professor recentemente descobriu que era portador de um câncer e não resistiu à doença. O corpo está sendo velado no Mercado Cultural e o enterro está marcado para as 16h desta terça-feira (2/3) no Cemitério Santo Antônio.
O professor Adair Palma deixa um grande número de amigos e admiradores pelo trabalho desempenhado em prol da dança em Porto Velho. Carioca, ele se estabeleceu na Capital em 1982 a convite do então prefeito Chiquilito Erse para trabalhar na prefeitura. Desde então lecionou diariamente chegando a atender a até 300 alunos por ano. Já idoso, nos últimos anos mantinha duas turmas, uma para crianças e outra para cursos mais avançados.
Segundo a vice-presidente da Fundação Municipal de Cultura Iaripuna, Berenice Simão, que também foi aluna do professor Palma, grande parte das professoras concursadas de dança da prefeitura foram formadas pelo professor Palma. “Ele deixou mais de dez repertórios clássicos ensaiados, a exemplo do ‘Lago dos Cisnes’, ‘Gisele’, ‘Dom Quixote’ e ‘Quebra Nozes’”. Desde 1982, quando começou a atuar em Porto Velho, o professor produziu de um a três espetáculos de dança por ano na Capital.
O professor Aldair tinha o título de ‘Maitre de Ballet’, o último nível de formação de um profissional de dança. Foi aluno da renomada professora do Ballet Russo Maria Eugênia Feodorova e fez parte do corpo de baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. “O professor foi um exemplo de dedicação ao serviço público”, segundo Berenice Simão. Ela conta que o professor trabalhava diuturnamente para ensinar a dança e montar espetáculos. “Ele acreditava que o ensino de dança teria que ser público e gratuito, por isso nunca se interessou em montar uma academia própria. Também dizia que os maiores talentos estavam entre os mais pobres e ofereceu formação para um grande número de meninos que faziam dança de rua. “Muitas vezes se endividou comprando roupas para que os bailarinos se apresentassem nos espetáculos e também na compra de espelhos e outros produtos necessários”.
No ano passado o professor Adair se aposentou por força da lei, mas se preocupou em deixar a indicação de um nome para a direção da Escola Municipal de Dança Pro Arte e passou a incentivar os alunos para que levassem seu trabalho adiante. A Fundação Iaripuna iniciou uma discussão para integrar todos os trabalhos voltados para a música desenvolvidos nas escolas de Porto Velho. O professor Aldair Palma não tinha família em Porto Velho e foi assistido durante o período em que esteve doente e por ocasião do seu falecimento, pelos alunos, ex-alunos e pela direção da Fundação Iaripuna.
Fonte: Ana Aranda
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