Sexta-feira, 22 de novembro de 2013 - 10h14
Nessa mesa de negociações, entre os temas abordados pelas autoridades locais, destacaram-se as questões relacionadas à educação, demanda energética, integração econômica e infraestrutura viária.
Com relação à educação, comentou-se a proposta apresentada pelo governador Confúcio Moura (PMDB) na abertura do evento, em que professores brasileiros e bolivianos ensinassem a língua pátria aos alunos da rede pública de ensino. Sobre esta questão, o embaixador brasileiro na Bolívia, João Luís Pereira Pinto, falou sobre situação semelhante vivida pelos estudantes de cidades brasileiras na fronteira com a Argentina e o Uruguai, onde há o reconhecimento da educação bilíngue por meio de acordo firmado com o Brasil, especificando que argentinos e brasileiros recebem os diplomas dos dois países. Pereira Pinto destacou a importância de estabelecer convênio entre as universidades bolivianas e brasileiras.
Ainda na questão educacional, Marinha Raupp informou a implantação do campus do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) em Guajará-Mirim, com a proposta de ser um Polo Tecnológico Binacional. “São vagas para educação tecnológica que podem impulsionar o intercâmbio educacional na região”, disse a deputada.
Outro ponto destacado foi a construção da hidrelétrica na localidade e a sugestão apresentada pela deputada Marinha Raupp foi o estabelecimento de um Acordo de Cooperação Técnica entre os Ministério de Minas e Energia (Brasil) e o correspondente boliviano, para que se faça um estudo técnico da demanda e do potencial energético da região.
Ponte Binacional
“A ponte binacional será construída”, afirmou o embaixador João Luís Pereira Pinto, destacando que esta construção é um acordo estabelecido pelo governo brasileiro.
Para o alcaide (prefeito) de Guayaramerín, José Alexander Guzmám Maldonado, é necessário que o projeto seja levado adianta, pois se trata de uma obra importante para o desenvolvimento regional.
De acordo com André Reitz do Vale, superintendente regional do DNIT, o projeto está finalizado e a construção da ponte interligando o Brasil a Bolívia por Guajará-Mirim está na fase de elaboração do edital de licitação. No mês de outubro, Tarcísio Gomes Teixeira, diretor executivo do DNIT, apresentou o prospecto da futura Ponte Binacional durante a explanação da Modelagem de Transportes e das Políticas de Transportes, no Seminário de Logística de Transporte do Estado de Rondônia, realizado em Porto Velho.
Reitz declarou que caberá ao governo boliviano construir a estrada de acesso a ponte e ao governo brasileiro a construção da cabeceira, na área territorial da Bolívia.
Segundo Marinha Raupp, membro titular da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, o atraso na obra ocorre devido à readequação do projeto executivo. “Agora, estamos trabalhando no Congresso para que esta obra seja incluída no Programa de Aceleração e Crescimento (PAC)”, esclareceu a deputada.
Fonte: Carlos Eduardo de Lima / Foto – Markus Silva
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