Terça-feira, 23 de outubro de 2007 - 16h09
Moreira Mendes recomenda bom-senso e diálogo entre Exército e Governo do Estado
BRASÍLIA, 23/out/2007 – O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) classificou como "desnecessária, descabida, exagerada e totalmente condenável" a atitude do comando da 17ª Brigada de Infantaria do Exército de colocar homens armados para impedir as obras de construção do teatro estadual, em Porto Velho, retomadas pelo Governo do Estado depois de dez anos de paralisação. Em discurso no plenário da Câmara, ele cobrou bom-senso de ambas as partes e recomendou o diálogo como única forma de entendimento. "O diálogo é sempre a forma mais correta e civilizada de se resolverem assuntos desta natureza", frisou. O impasse começou na madrugada de domingo (21), quando mais de cem fuzileiros do Exército, fortemente armados, cercaram a área conhecida como Flor do Maracujá, onde o teatro começou a ser construído. O Exército alega que o terreno pertence à União, e o Governo estadual, por sua vez, diz que possui autorização para utilizar a área.
Moreira Mendes disse que a população rondoniense está atônita com a ‘operação de guerra’ desencadeada pelo Exército, já que o problema poderia ter sido resolvido por meio da justiça. "Se a União se sentisse prejudicada, como alega o Exército, que entrasse na justiça para requerer o seu direito de posse", observou. Ainda segundo ele, a obra do teatro estadual é muito importante para os rondonienses, principalmente para a classe artística que há muito tempo vem lutando para vê-la concluída. "O interesse do povo deve estar acima de qualquer outro interesse. E o povo de Rondônia, em sua totalidade, quer a construção do teatro, isso é o mais importante".
Negociações
Moreira Mendes lamentou que, mais uma vez, o Estado de Rondônia seja destaque no noticiário nacional com matérias negativas como esta. Ele fez um apelo para que o governador Ivo Cassol e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, sentem-se à mesa de negociações para resolver o impasse. "Rondônia é um estado novo, próspero, pujante, de gente boa e de boa índole, não pode ser vista no Brasil como uma região onde se cometem abusos de poder e de autoridade", disse ele, reiterando que "o que deve ser priorizado neste momento é o interesse da população".
Fonte: Claudivan Santiago
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