Terça-feira, 22 de novembro de 2011 - 12h05
O planejamento das ações que vão organizar o aproveitamento e a utilização dos lagos que serão criados na região de Porto Velho após o funcionamento das duas usinas hidrelétricas que estão sendo construídas reuniu técnicos, professores e gestores públicos durante todo o dia de segunda-feira, no Aquarius Selva Hotel, na Capital. O encontro buscou promover oficinas para se discutir a capacidade de suporte que os novos lagos terá na produção pesqueira e a demarcação dos parques aquícolas que serão trabalhados. No final, a prefeitura ficou com a responsabilidade de capacitar novos profissionais, e também selecionar o público alvo que irá participar do processo.
Para o chefe da assessoria para assuntos institucionais do Ministério da Pesca, Luis Sabanay, a nova estrutura do manancial hídrico da cidade deverá criar cerca de 4 mil empregos assim que os programas que estão sendo planejados estiverem em funcionamento. “Estamos monitorando a situação em 216 hidrelétricas em todo o País”, explicou.
Capacitação
O prefeito Roberto Sobrinho, que já havia participado dos debates pela manhã, fez questão de retornar à tarde para acompanhar as oficinas. Técnicos como o professor Océlio Muniz, do Movimento dos Atingidos pelas Barragens, lembraram que a qualificação de novos profissionais será fundamental para que o projeto obtenha sucesso. “Será preciso manter um acompanhamento mesmo após a instalação dos tanques-rede. A transformação do pescador convencional para agente pesqueiro nos tanques é um processo gradual e precisa ser respeitado”, lembrou.
Acompanhado do secretário municipal da Agricultura, José Wildes, o prefeito Roberto Sobrinho disse que a nova realidade será uma alternativa de trabalho para milhares de pessoas. “Porto Velho já está se preparando para isso mesmo antes de se pensar em se discutir o assunto aqui”, lembrou, se referindo aos cursos profissionalizantes que vem sendo mantidos pela secretaria municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo (Semdestur), que vem formando mulheres para atuarem na pesca. “Também investimos no Mercado do Peixe e no Caminhão do Peixe, o que estrutura parte do comércio para receber essa demanda de pescados que será incrementada a partir de 2013”, lembrou.
O evento, denominado “Oficina de Planejamento das Ações para o Ordenamento da Cadeia Produtiva do Pescado nos Lagos do Madeira”, é uma iniciativa da Coordenadoria Municipal de Pesca e Aquicultura e da Semagric, organizado por orientação do prefeito Roberto Sobrinho. “Queremos discutir não só essa questão do planejamento, mas também nivelar as informações sobre o que está sendo feito por cada uma dessas instituições”, apontou o secretário José Wildes.
Abordagens
Durante a tarde, o debate “Definições de Competências” foi dividido em quatro eixos: “Estudo da Capacidade de Suporte”, “Demarcação dos Parques Aquícolas e das Áreas Aquícolas e Público Alvo”, “Estruturação da Cadeia Produtiva”, que discutiu produção, assessoria técnica, crédito, prospecção mercadológica, logística e comercialização, e “Licenciamento Ambiental”, que abordou a legislação vigente.
No cronograma de atividades organizado pelos representantes do Ministério da Pesca, a prefeitura de Porto Velho ficou responsável pela capacitação profissional, o que já vem sendo feito, e pela definição, demarcação e distribuição das áreas, o que será definido em 2013. Também foram debatidos o licenciamento ambiental, estruturação da cadeia produtiva e capacidade de suporte que terá o lençol d’água.
Fonte: Róbinson Gambôa
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