Sexta-feira, 31 de dezembro de 2010 - 05h52
Chegamos ao final de 2010, o ano que passou voando. Foi o último de um mandato de oito anos do presidente Lula e também o último da administração Cassol em Rondônia, encerrada, nos nove meses finais, sob o comando de João Cahulla. Foi o ano 2 do segundo mandato do prefeito Roberto Sobrinho, na Capital e o que encerrou, também, para muitos deputados, seus mandatos populares. A política brasileira involuiu em 2010, apesar de tentativas isoladas, como a Lei Ficha Limpa, porque a legislação eleitoral em forma de labirinto e as tenebrosas decisões judiciais, que mudaram tudo a cada momento, deixaram o eleitor sem saber o que estava realmente acontecendo. Houve menos escândalos, é verdade, mas também o é que o Congresso trabalhou pouco, quando trabalhou o fez de forma ruim e, quando deu duro na verdade, foi apenas para aprovar matérias do seu próprio interesse. Ao ponto do ano encerrar com mais uma vergonha para a Nação: o pornográfico aumento de mais de 62% nos salários dos parlamentares e mais de 120% nos do Presidente da República.
O que se pode esperar deste 20011 que chega amanhã? Em nível nacional, Dilma Rousseff vem com a tentativa de dar continuidade ao governo Lula. Conseguirá? Ninguém sabe e só se pode ter fé. E em Rondônia? Confúcio Moura foi eleito com promessas de sacudir o Estado; acabar com a crise na saúde pública e melhorar a vida da população. Se vai ter êxito não se tem como prever, mas assim como no caso de Dilma, a torcida geral é para que ele faça uma administração ainda melhor do que a que sai. Do Congresso Nacional pouco pode se esperar, porque, como dizia Ulysses Guimarães, o próximo grupo de congressistas sempre consegue ser pior que o anterior, que já foi muito ruim. Resta-nos então a esperança. E só ela, para que nosso país mude de vez no primeiro ano da segunda década do século 21......Clique e lenha a coluna "Primeira Mão" do jornalista de Opinião Sérgio Pires
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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