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JOBIM DETERMINARÁ RETIRADA DE EXÉRCITO DO TEATRO


Terreno foi ocupado por tropas após governo reiniciar construção de teatro. Segundo senador, ministro garantiu desocupação até acordo sobre terreno.
Do G1, em São Paulo  
O ministro da Justiça, Nelson Jobim, deve determinar nesta quarta-feira (24) a retirada de 120 fuzileiros armados que ocupam, desde a madrugada de domingo, um terreno no centro de Porto Velho (RO) que o Exército afirma ter sido invadido pelo governo de Rondônia. A informação foi divulgada pela assessoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), que participou, na noite desta terça, de reunião da bancada do estado com Jobim.
Segundo a assessoria do senador, o ministro deve pedir a retirada das tropas com a garantia de que o governo paralise as obras de um teatro no local até que se defina o que deve ser feito com a área .
Ainda segundo o acordo, em contrapartida os parlamentares de Rondônia se comprometeriam a liberar emendas destinadas à construção de moradias para militares, uma reivindicação do Comando Militar da Amazônia. Na quinta-feira, segundo a assessoria de Expedito Júnior, o ministro deve se reunir com sua equipe para discutir o caso.
Durante a reunião, o senador entregou ao ministro cópia de todo o processo que cria o Teatro Estadual.
O caso
O governador Ivo Cassol (afastado do PPS) havia determinado, no último sábado, que uma empreiteira reiniciassem as obras de um teatro inacabado no local. O Comando Militar da Amazônia afirma que o governo do estado mandou cercar a propriedade sem qualquer tipo de consentimento do Exército, caracterizando invasão de terras da União, crime previsto no Código Penal Militar.
Desde 1997 a compra do terreno é negociada pelo governo de Rondônia, que iniciou as obras do teatro antes da conclusão das negociações. Em nota, o governo disse que “há pelo menos doze anos existe mais que um acordo tácito, mais que um compromisso verbal, entre União e Estado, permitindo o uso do terreno onde ainda se constrói o futuro teatro estadual de Rondônia" e classificou a ação de “verdadeira operação de guerra”.
Em discurso no plenário do Senado nesta terça, Expedito Júnior também questionou a ação e o uso de metralhadoras na ocupação. “A ditadura está voltando. Era para atirar em quem? Nos artistas, no povo, no governador?”, protestou.
Em nota, o Comando Militar da Amazônia afirma que não há razão para o “espanto e indignação” do governo de Rondônia, “uma vez que houve várias tentativas de diálogo com o Poder Executivo”.

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