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Indígenas liberam trecho da Transamazônica


Agência O Globo MANAUS - Os indígenas de Rondônia e do sul do Amazonas, que faziam um bloqueio em parte da Transamazônica, liberaram a chamada rodovia do Estanho. No entanto, eles continuam a bloquear a Transamazônica. Desde segunda-feira, cerca de mil índios impedem a passagem de veículos na rodovia na altura do quilômetro 145, na Terra Indígena Tenharim do Marmelo. Eles também estavam bloqueando a rodovia do Estanho, que sai do quilômetro 150 da Transamazônica e vai até o Mato-Grosso. Os indígenas cobram mais verbas para as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) na região. - O município de Apuí (com quase 19 mil habitantes, no sul do Amazonas) está sem combustível e já começou a racionar energia elétrica, que é gerada por motor movido a óleo diesel - disse nesta sexta o chefe do Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal em Rondônia, Inspetor Régis Ramos. Segundo ele, o fluxo de veículos nesse trecho da Transamazônica é pequeno, cerca de 100 veículos por dia. No período mais chuvoso (entre fevereiro e maio) é ainda menor, porque a estrada não está asfaltada e o barro só possibilita o tráfego de veículos tracionados. Ramos disse que seis policiais rodoviários se revezam no local do protesto. - Fizermos um acordo com os caciques para que os indígenas saíssem da estrada para evitar confrontos com motoristas. Há uma comissão indígena que decide quem pode passar ou não. Eles estão liberando viaturas policiais e veículos de emergência médica. Cerca de 9 mil indígenas de 45 etnias (dentre elas, Parintintin, Tenharim, Pirarã, Apurinã, Mura e Mundurucu) vivem em Rondônia e no sul do Amazonas. Uma comissão formada por sete caciques está em Brasília negociando com representantes do governo federal a liberação de recursos para a Funai naquela região. A reivindicação inicial era de R$ 1,6 milhão, mas os líderes indígenas tentam, agora, diminuir esse valor, priorizando os investimentos mais urgentes. Na planilha apresentada por eles ao chefe de gabinete do Ministério da Justiça, na quarta-feira passada, há quatro itens que somam R$ 684 mil, dos quais os índios não abrem mão: fiscalização (R$ 308 mil); apoio ao setor produtivo (R$ 164 mil); educação (R$ 71 mil) e assistência (R$ 141). Os caciques devem ficar em Brasília até o próximo dia 16, quando têm uma audiência marcada no Ministério da Justiça. Eles também querem agendar com ajuda de parlamentares um encontro com o Ministro do Planejamento Paulo Bernardo. - No fim de semana, a Transamazônica será liberada. Mas na segunda-feira ela volta a ser fechada. As comunidades estão ameaçando bloquear também a rodovia BR-364 (que liga Rondônia ao Mato Grosso), caso as negociações não avancem - adiantou Terena.

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