Quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 - 18h00
A guerra da Prefeitura de Porto Velho contra o Aedes aegypti o mosquito da dengue colocou nas ruas nesta quarta-feira, 27, um exército de mais de 300 pessoas. O “Mutirão de Combate à Dengue” aconteceu nos bairros Marcos Freire e Ronaldo Aragão, locais onde houve um aumento significativo dos casos da doença nos meses de dezembro e janeiro. No próximo dia 03 de fevereiro, o mutirão será no bairro Ulisses Guimarães.
De acordo com a médica Delcy Mozzarelo, diretora da Policlínica José Adelino da Silva, nesse curto período foram realizados mais de cinco mil consultas e exames para a detecção da moléstia. O fato chamou a atenção da instituição que junto com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), e a Coordenação do Controle de Zoonoses (CCZ) realizaram o mutirão. No apoio foram envolvidos membros das igrejas católicas e protestantes, associação de moradores dos bairros envolvidos, Polícia Militar, estabelecimentos de ensino, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) e a comunidade em geral.
O objetivo da ação é visitar 100% dos imóveis localizados nos dois bairros passando aos moradores informações sobre básicas e orientações sobre a doença, na tentativa de conscientizar as pessoas sobre a importância de se eliminar os criadouros do inseto.
“A população precisa saber que o mosquito da dengue tem costumes caseiros. Então é preciso sensibilizar os moradores, chamando a atenção para os depósitos de larvas que geralmente ficam dentro das casas ou nos quintais. Por isso, a população precisa estar vigilante para eliminar qualquer possibilidade da existência de criadouros não deixando recipientes e vasilhas que possam acumular água”, explicou.
Além das residências, as equipes montadas também visitaram terrenos baldios, borracharias, depósitos, restaurantes e bares no intuito de atingir a meta estabelecida. Também foram realizados serviços de retirada de lixo e entulho dos quintais; tratamento dos possíveis focos encontrado; coleta de lixo em frente às residência e aplicação de “fumacê” (veneno pulverizado no ar).
Na busca de chamar atenção da população para o mutirão desta quarta-feira, desde o último dia 20 que as equipes do Programa Saúde da Família (PSF) dos bairros Ronaldo Aragão e Marcos Freires vinham visitando as casas informando aos moradores sobre a ação de prevenção que seria realizada. No dia 25, foi a vez do carro de som levar a informação aos moradores sobre a grande mobilização denominada “Guerra Contra o Mosquito da Dengue”.
Prevenção
O melhor método para se combater a dengue é evitar a procriação do mosquito Aedes aegypti, que é feita em ambientes úmidos em água parada, seja ela limpa ou suja.
A fêmea do mosquito deposita os ovos na parede de recipientes (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc.) que contenham água mais ou menos limpa e esses ovos não morrem mesmo que o recipiente fique seco.
“Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência”, lembra Delcy Costa. Dos ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo, vão formar novos mosquitos adultos.
O combate ao inseto deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para eliminação dos criadouros é importante não deixar objetos expostos à chuva, que possam acumular água. Os recipientes de água devem ser cuidadosamente limpos e tampados. “Portanto, o que deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova”, explicou a médica.
Outro cuidado é utilizar água tratada com água sanitária a 2,5% (40 gotas por litro de água) para regar as plantas que possam acumular água, duas vezes por semana.
Não deixar acumular água nas calhas do telhado; não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, cacos de vidro) que possam acumular água; acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa e tampar cuidadosamente caixas d'água, filtros, barris, tambores e cisternas, também são apontadas como medidas eficazes.
Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida (fumacê), que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias. O "fumacê" não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor.
Medidas Individuais de Prevenção
Devem ser adotadas medidas de proteção contra infecções transmitidas por insetos, que são as mesmas empregadas contra a febre amarela e a malária. É importante saber que, embora a transmissão dessas doenças possa ocorrer ao ar livre, o risco maior é dentro das habitações.
Em locais de maior ocorrência dessas doenças, deve-se usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de DEET nas roupas e no corpo, sempre observando a concentração máxima para crianças (10%) e adultos (30%).
Pessoas que estiveram em uma área de risco para dengue e que apresentem febre, durante ou após a viagem, devem procurar um serviço de saúde.
Fonte: Joel Elias
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