Terça-feira, 16 de março de 2010 - 17h09
O projeto encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa concedendo gratificação de R$ 200,00 para os professores em sala de aula não passa de mais uma armadilha do Executivo contra os servidores, com a única finalidade de tentar esvaziar a greve, que tem a adesão de mais de 80% da categoria em todo o Estado.
No final das contas a gratificação alardeada pelo governador Ivo Cassol como um benefício aos professores acaba sendo mais um instrumento contra a própria categoria, dadas as restrições descritas no Projeto de Lei.
De acordo com o texto do projeto do governo, a gratificação de R$ 200,00 é somente para professores de nível III, com carga horária de 40 horas semanais, com lotação mínima de 26 aulas, sem direito a licença de qualquer tipo, e que não tenha nenhuma falta.
Para professores com carga horária de 20 horas semanais a gratificação é de R$ 100,00, com lotação mínima de 13 aulas, e com as mesmas exigências dos professores de 40 horas.
Ainda de acordo com o projeto, perde a gratificação quem se afastar da sala de aula por qualquer motivo, ressalvado o afastamento por atestado médico referendado pelo Núcleo de Perícia Médica da Sead. Ou seja: qualquer servidor do interior terá que viajar até Porto Velho para justificar sua falta por motivo de doença.
Para a direção do Sintero esse projeto do governo é uma forma encontrada pelo governador Cassol e pela secretária Marli Caúla de ressuscitar a “lei da perseguição”, uma das maiores aberrações já implantadas contra os servidores no Estado de Rondônia.
O comando de greve dos trabalhadores em educação avalia essa medida do governo como uma maneira de enganar os trabalhadores em educação, fazê-los voltar ao trabalho, e só depois a categoria descobrirá que os 200 reais serão pagos, mesmo, para poucos.
A direção do Sintero continua aguardando uma resposta do governo à contraproposta, de uma gratificação de R$ 400,00 para todos os trabalhadores em educação.
Nesta terça-feira a adesão à greve ultrapassou 80% em todo o Estado. Em muitos Municípios a greve atinge 100% com todas as escolas fechadas. Novas manifestações estão previstas para esta quarta-feira.
Fonte: Ascom
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