Segunda-feira, 30 de julho de 2007 - 14h16
Os trabalhadores em educação do Estado participam de assembléia nesta terça-feira (31/08), às 09 horas, em todas as Regionais do SINTERO, tendo como principal pauta a deliberação por greve. A categoria está revoltada porque foi discriminada pelo governo na questão do reajuste salarial. O governo concedeu aumento de 73% para os secretários de Estado e de até 116% para os diretores de escolas e detentores de cargos de confiança. No entanto, vem negando a reposição das perdas salariais dos trabalhadores. A categoria está sendo prejudicada pela defasagem salarial que chega a 12% desde o início do governo Cassol.
A realização das assembléias nas Regionais foi decidida por ocasião da V Conferência Estadual dos Trabalhadores em Educação, realizada no período de 26 a 28 de julho, na cidade de Rolim de Moura. Durante três dias cerca de 450 trabalhadores em educação representantes de todo o Estado discutiram a situação do ensino público em Rondônia, concluindo que falta valorização profissional, não há democracia na gestão das escolas, e que tudo isso influencia na qualidade do ensino, que deixa a desejar.
A presidente do SINTERO, Claudir Mata, disse que a greve é o último recurso dos trabalhadores em educação, pois desde o início do ano o sindicato da categoria vem tentando negociar com o governo uma pauta de reivindicações que inclui, além da reposição salarial, a unificação do Plano de Carreira, entre outros itens. O governo, por sua vez, vem tentando enrolar os trabalhadores, às vezes dizendo que não há recursos, às vezes solicitando novas propostas, mas nunca com uma resposta consistente às reivindicações.
A alegação do governo de que os cofres públicos não comportam a reposição das perdas salariais foi desmentida pelo próprio Palácio, ao conceder reajustes substanciais aos secretários de Estado e aos detentores de cargos de confiança na educação. A CUT já havia revelado, com base em estudos, que a arrecadação do Estado cresceu 126%, e que, pelos cálculos feitos sobre a folha de pagamento, havia margem dentro do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para a concessão de pelo menos o índice referente às perdas salariais.
Para os trabalhadores em educação está havendo discriminação por parte do governo. "O governador sempre dizia que não dava aumento para a educação para não privilegiar a categoria em relação aos demais servidores.Por que, então, agora privilegia os servidores que estão mais próximos dele, em prejuízo dos demais servidores?", questionou uma professora durante a passeata em Rolim de Moura.
Fonte: Adércio Dias
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