Sábado, 8 de novembro de 2008 - 08h50
MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha
O governador de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido), afirmou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai apresentar na próxima terça-feira recurso à decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que cassou o seu mandato --e também o de seu vice-governador-- e determinou a realização de nova eleição no Estado.
Cassol havia obtido no TSE (Tribuna Superior Eleitoral), na última quarta-feira, uma liminar que suspendia a execução imediata da decisão do tribunal regional, tomada na véspera. O governador alegou que o seu afastamento traria "prejuízo irreparável, implicando alternância do Poder Executivo e gerando insegurança e intranqüilidade à população".
O ministro do tribunal Arnaldo Versiani atendeu ao pedido, com base em jurisprudência da corte, segundo a qual o afastamento de mandatários de cargos eletivos, principalmente de cargo Executivo, deve aguardar a publicação da decisão e eventuais embargos.
Com a publicação do acórdão, os advogados de Cassol vão contestar a decisão no TSE, para, assim, mantê-lo no cargo, até que todos os recursos sejam julgados. Evitariam, até lá, a realização da nova eleição.
Cassol, reeleito governador em 2006 pelo PPS, é acusado de captação ilícita de sufrágio e abuso de poder nas eleições de 2006. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, ele foi beneficiado em um esquema de compra de votos de funcionários de uma empresa de vigilância de Rondônia, cujo proprietário é irmão do senador Expedito Júnior (PR-RO), também cassado pelo TRE. É acusado também de usar a Polícia Civil do Estado para coagir testemunhas que deporiam contra ele.
O governador nega qualquer favorecimento e afirma que não teve chance de se defender no TRE de Rondônia.
Fonte: Folha de São Paulo
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