Segunda-feira, 3 de setembro de 2007 - 19h07
Objetivo é fazer com que o projeto continue entre as obras prioritárias para a região
A ducha de água gelada que o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, jogou nos rondonienses ao admitir a descontinuidade do projeto do gasoduto Urucu-Porto Velho, levou o Sistema Indústria (Fiero, Sesi, Senai e IEL) a decisão de liderar um movimento político suprapartidário, com o objetivo de reposicionar o projeto entre as obras prioritárias para a Região Norte.
Um das primeiras medidas, segundo determinou o presidente do Sistema Indústria, Euzébio Guareschi, será acionar o Movimento Pró-Rondônia, para que juntamente com a bancada federal e o setor produtivo, desenvolvam ações no sentido de manter o foco do projeto e não deixar que caia de vez no esquecimento.
Na recente visita que fez a Porto Velho, no início da semana, o ministro Hubner deu declarações bastante desestimuladoras sobre o gasoduto. Entre os motivos alegados, disse que as reservas de gás da Bacia de Urucu são suficientes somente para o distrito industrial de Manaus, e que os custos do investimento não teriam compensação num tempo razoável para atrair empreendedores. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cometeu inconfidências a pelo menos um parlamentar da bancada rondoniense, ao comentar que com as hidrelétricas do Madeira, Rondônia não precisa do gasoduto.
Alerta
Isso tudo que está acontecendo agora já havia sido alertado pelo presidente do Sistema Indústria no ano passado. A preocupação com o risco de que as hidrelétricas desestimulassem o gasoduto foi manifestada pessoalmente por Euzébio Guareschi, ao então ministro de Minas de Energia, Silas Rondeau, durante visita que fez a Rondônia, a convite da Federação das Indústrias (Fiero), para apresentar o Plano Decenal de Expansão Energética.
À época, Silas Rondeau afirmou que um projeto não excluiria outro. Pelo contrário, são projetos complementares, afirmou quando questionado sobre a preocupação.
Agora o risco é real e latente. Na avaliação de Euzébio Guareschi, para Rondônia o gasoduto é mais importante que as próprias hidrelétricas. O Projeto Madeira representa uma solução para o país sair do risco de um apagão a médio prazo. Para nós, portanto, o gasoduto deveria ser até mesmo uma forma de compensação, para se evitar o trauma pós-hidrelétricas. O gasoduto não representa apenas geração de energia elétrica, mas principalmente, a possibilidade de diversificação de nossa base industrial. A partir do gasoduto poderiam ser implantadas indústrias de fertilizantes, de tintas, de plásticos e demais polímeros, além do uso automotivo, enfim, uma gama de setores que poderão absorver a mão-de-obra ociosa do pós-hidrelétricas. Se nada de vulto for feito, vamos ter novamente um novo trauma social, assim como foi depois do ciclo do ouro e, mais recentemente, em menores proporções, com o setor madeireiro, alerta Euzébio Guareschi.
Fonte: Fiero
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