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Funasa apresenta balanço no atendimento à saúde indígena


 
Os resultados obtidos pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no atendimento à saúde indígena, em 2008, foram apresentados em entrevista coletiva pelo diretor do Departamento de Saúde Indígena ( Desai), Wanderley Guneka. Nos últimos dez anos, como entidade responsável pela saúde dos povos indígenas a Funasa pode comemorar resultados positivos, como a redução da mortalidade infantil, que caiu para 46,7 óbitos por nascidos vivos no ano passado, em relação aos 74,61 registrados em 2000.

A cobertura vacinal também foi destacada, tendo em vista que os dados de 2008 apontam um número de, aproximadamente, 230 mil pessoas com esquema vacinal completo, o que representa 64% da população indígena aldeada. Outro dado positivo refere-se ao Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), que diagnostica e monitora a situação alimentar e nutricional no âmbito dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis). Somente no primeiro semestre de 2008 foram monitoradas cerca de 32 mil crianças menores de cinco anos, evidenciando um expressivo aumento do alcance e acompanhamento.

Segundo Guenka, quando se trata da questão indígena há várias considerações a serem feitas. “Não é só um só índio; são mais de 200 etnias diferentes e cada povo indígena tem suas especificidades, sua cultura, sua língua. Então, são vários povos indígenas e várias situações indígenas”. Aliado a esse aspecto, o diretor do Desai apontou a dimensão continental do Brasil como outro fator que dificulta o atendimento ao índio. “Apesar das dificuldades, os avanços têm sido muitos e a atuação da Funasa tem sido decisiva para dar melhores condições de vida à população indígena”, ressaltou.

A construção de mais de 200 tipos diferentes de unidades de saúde, como postos de saúde, Polos-base e Casas de Apoio à Saúde do Índio (Casais), também foi apontada por Guenka como outra importante conquista. A questão do saneamento básico foi, igualmente, salientada. “Foram mais de 1,4 mil sistemas de abastecimento de água construídos”, informou.

Apesar dos avanços alcançados nos últimos dez anos, Wanderely Guenka disse que a Funasa continua investindo para propiciar melhor qualidade de vida aos índios. “Queremos melhorar, ainda mais, a infraestrutura nas aldeias, a acomodação dos profissionais que viajam dois ou três dias de barco ou avião, e os sistemas de comunicação nas grandes distâncias, além das condições de atendimento nas aldeias de difícil acesso, como as localizadas no Vale do Javari”, afirmou.

Sobre os recursos humanos destinados ao atendimento à saúde indígena, Guenka afirmou que, atualmente, 12 mil profissionais atuam nessa área.”O número ainda não é o suficiente mas, com a realização do concurso  público, teremos um reforço considerável”, destacou.

A transformação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis)  em unidades descentralizadas  foi apresentada por Guenka como antiga reivindicação dos povos indígenas e da própria Funasa. “A atual gestão adotou essa questão como uma de suas prioridades”, afirmou. Segundo ele, com a autonomia, os Distritos terão mais agilidades e o tempo de resposta nas ações emergenciais desenvolvidas pela Funasa será reduzido.

Perguntado sobre o maior desafio da Funasa para os próximos anos, Wanderley Guenka apontou a implementação, na população indígena, de todos os programas de saúde preconizados pelo Ministério da Saúde .” Nossa meta é melhorar, a cada dia, as condições de saúde da população indígena brasileira”, destacou.

Fonte: Ascom/FUNASA

 

 

 

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