Sexta-feira, 25 de julho de 2008 - 11h42
Pelo menos 300 trabalhadores do setor foram demitidos no Estado nesta semana
Suspensão dos abates, paralisação das atividades e demissões em massa são as conseqüências da crise enfrentada pelas indústrias de carne em Mato Grosso do Sul. Com a escassez de boi gordo, algumas empresas já começam a sofrer os reflexos da supervalorização da arroba. Nesta semana pelo menos 300 trabalhadores deste setor foram demitidos no Estado.
Depois da crise provocada pelos focos de febre aftosa, com baixa nos preços do boi gordo e nas vendas para o mercado externo, os pecuaristas de Mato Grosso do Sul tiveram que se adaptar. Uma das saídas foi a venda de matrizes. O rebanho do Estado passou de 24 milhões para 18 milhões de animais, conforme o IBGE. Com a demanda aquecida e a oferta reduzida, o resultado foi uma disparada nos preços da arroba, que hoje custa em média R$ 90 no Estado. A nova realidade trouxe reflexos para as indústrias de carne. Algumas não estão conseguindo acompanhar as mudanças do mercado.
Em Três Lagoas, um frigorífico dispensou os 180 funcionários e anunciou que vai fechar as portas. Uma decisão apontada como emergencial, em virtude da redução de até 50% na escala de abates.
A crise também atingiu uma distribuidora de carne em Campo Grande. A empresa, que atua na desossa, abastece cerca de 30% dos supermercados da cidade e nesta semana emitiu aviso prévio a 120 dos 150 funcionários. Um dos motivos é a escassez de animais prontos para o abate. Mas, segundo o empresário Marcelo Zanatta, há outras razões.
Foi difícil trabalhar no vermelho nos últimos meses. A decisão é aguardar os próximos 60 ou 90 dias para o mercado se regular. Há oferta, mas os preços estão muito altos, e além da realidade que pode ser paga pela indústria, já que ficará impossível passar esse reajuste para o consumidor diz ele.
A crise do setor era esperada, já que o rebanho diminuiu e o consumo aumentou. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), chegou a vez das indústrias aprenderem a ser mais eficientes e mais competitivas para não fecharem as portas.
Apenas as indústrias que souberem administrar bem a situação continuarão operando. A crise já era anunciada, e será passageira afirma Ademar Silva Júnior, presidente da Famasul.
Fonte: CANAL RURAL
Luiz Patroni, Campo Grande (MS) | reportagem@canalrural.com.br
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