Terça-feira, 6 de abril de 2010 - 21h04
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que provoca falhas na comunicação, socialização e imaginação. Além disso, faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) – também conhecido como Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). A informação é da professora Viviane Perillo, coordenadora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas, salientando que, para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, mas há vários níveis dentro do espectro autista desde sérios distúrbios no desenvolvimento da linguagem, comportamentos restritos, desde a inteligência e a fala intactas. “Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro a raros casos com diversas habilidades, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein”, acrescenta a coordenadora.
Conforme observação feita pela professora Viviane Perillo, a medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez, em 1943, pelo psiquiatra americano Leo Kanner. “Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor”, destaca. Segundo Viviane Perillo, as causas deste transtorno podem estar relacionadas a alterações biológicas, ocorridas na gestação ou parto que possivelmente provocaram erros no funcionamento cerebral. “O diagnóstico é clínico e não há exames objetivos que o comprove. O autismo não tem cura, no entanto, há tratamentos com medicamentos e terapias que proporcionam melhora do comportamento, da comunicação e da interação social”, alerta.
De acordo com Viviane Perillo, os profissionais que podem orientar os familiares e auxiliar no tratamento incluem fonoaudiólogos, psiquiatras, psicólogos, musicoterapeutas e acompanhamentos para a inclusão social destas pessoas. A Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas, assim como outras instituições, dentre as quais a AMA (Associação de Amigos do Autista), Sociedade Pestalozzi e a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) dão apoio aos autistas e seus familiares.
Outras informações sobre o autismo podem ser obtidas na Clínica de Fonoaudiologia (3211-8037) ou no Departamento de Fonoaudiologia (3211-8035) na Faculdade São Lucas.
Fonte: Chagas Pereira
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