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FLOR DO MARACUJÁ: Grupos esperam resposta do governo até hoje



Até o presente momento apenas uma empresa garantiu o apoio de R$ 40 Mil

Reunidos na última quinta feira 17, no teatro Banzeiros, os dirigentes dos grupos folclóricos filiados à Federon, informaram ao secretário da Secel – Secretaria de Cultura do Estado de Rondônia Jucélis Freitas e a coordenadora da XXIX Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbas do Arraial Flor do Maracujá, professora Nazaré Silva, que o governo do estado tem até esta terça feira 22,FLOR DO MARACUJÁ: Grupos esperam resposta do governo até hoje - Gente de Opinião para dar uma resposta, se haverá repasse de subsídios financeiros ao grupos folclóricos.

A reunião começou com o presidente da Federon Fernando Rocha, colocando aos representantes do governo de Rondônia, as dificuldades que os grupos folclóricos estão enfrentando junto ao comércio, costureiras e artesãos, pela falta de uma posição, se vai ou não, haver o repasse. “Acontece, que por não termos a garantia de que vai acontecer o repasse por parte do governo, ficamos na impossibilidade de assumir compromisso junto ao comércio e os profissionais que confeccionam nossas indumentárias e alegorias”, disse Fernando Rocha.

Usando da palavra a professora Nazaré Silva falou da importância da participação dos grupos folclóricos na festa promovida pelo governo estadual. “Não podemos deixar que essa festa deixe de acontecer, afinal de contas, é a maior festa folclórica de Rondônia”, disse Nazaré.

Dirigentes de vários grupos fizeram uso da palavra, alguns reivindicando que a direção da Federon, repassasse integral, o dinheiro que a prefeitura liberou R$ 200 Mil, para os grupos folclóricos. “Se o secretário Jucélis garantir aqui e agora, que o governo estadual vai conseguir captar os recursos via Lei Rouanet, liberamos o saldo de vocês referente ao subsídio repassado pela prefeitura”. Acontece que a Federon assumiu as despesas realizadas pela maioria dos grupos, junto aos fornecedores de material específico para a confecção das indumentárias das quadrilhas e bois bumbas. “O dinheiro da prefeitura foi utilizado para pagar dívidas contraídas pelos grupos e negociadas, pela direção da Federon junto aos fornecedores, muitos inclusive, ultrapassaram a cota”, completou Fernando.

Em busca de solução, a direção da Federon solicitou ao secretário da Secel, que autorizasse excepcionalmente este ano, a cobrança de ingresso (preço simbólico de R$ 2 por pessoa), no Flor do Maracujá, além de permitir, que a Federon negociasse junto a empresas interessadas, a colocação de stands (tipo acontece na Expovel), Jucélis ficou de estudar a solicitação. No desespero, o presidente do bumbá Diamante Negro folclorista Aluizio Guedes chegou a ameaçar. “Se não tiver dinheiro meu grupo não vai se apresentar. Estou com uma equipe de artesãos de Manaus (AM) em minha casa, comendo e bebendo e não sei como vou pagar o trabalho desses profissionais”, desabafou. O representante do Corre Campo sugeriu que a Secel liberasse o arrecadado no estacionamento do Arraial (capacidade para 2 Mil carros dia), para os grupos folclóricos, sugestão contestada, porque o arrecadado com o estacionamento nos dez dias do Arraial, já foi destinado para entidades filantrópica como a APAE e Pestalozzi. O presidente do Boi Veludinho insistiu com a liberação integral do subsídio repassado à Federon pela prefeitura.

Convidado a usar a palavra, o secretário Jucélis disse que a gerencia de Cultura da Secel enviou mais de 40 ofícios às empresas instaladas em Porto Velho, no sentido de captar recursos para a realização da festa, através da Lei de renuncia fiscal conhecida como Lei Rouanet. “Até a presente data, a única empresa que respondeu nossa solicitação, foi a Santo Antônio Energia que disponibilizou R$ 40 Mil”, disse Jucèlis. Outra empresa que deu sinal de que vai participar, foi a Souza Cruz. “Recebemos um telefonema da direção da Souza Cruz informando que vão nos dizer o quanto em dinheiro a empresa vai disponibilizar”, Até o fechamento dessa matéria ao meio dia de ontem (21), a empresa ainda não tinha informado o valor do apoio cultural.

Diante de tanta incerteza, o presidente da Federon colocou em votação o seguinte: Esperamos até terça feira 22, alguma resposta do governo estadual ou anunciamos neste momento, que os grupos não vão se apresentar no Flor do Maracujá, caso o governo não pague cachê?

Os dirigentes optaram por esperar a resposta do governo, até esta terça feira dia 22. Na manhã de ontem 22, o secretário Jucélis recebeu nossa reportagem em seu gabinete e informou que estava aguardando a qualquer momento o telefonema do representante do governo estadual em Brasília Sandro, com a resposta da Souza Cruz. “O que podemos dizer é que a Souza Cruz vai disponibilizar alguma importância em dinheiro para os grupos folclóricos, só não posso afirmar quanto será”, disse Jucélis.

O presidente da Federon Fernando Rocha, garantiu que assim que tiver uma resposta do governo estadual, vai convocar os dirigentes de grupos folclóricos, para informar o que a Secel conseguiu. “Hoje é o chamado dia “D”, os grupos vão confirmar ou não, a participando no Flor do Maracujá 2010”, finalizou Fernando.

Fonte: Sílvio Santos. 
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