Sexta-feira, 17 de agosto de 2007 - 21h38
A senadora Fátima Cleide (PT-RO) foi ao plenário na manhã desta sexta-feira (17) para falar sobre três assuntos. Entre eles o assassinado do presidente da Câmara de Vereadores de Ouro Preto, Edison Luiz Gasparotto, da greve dos professores em Rondônia e em especial das Conferências da Mulher.
Ao falar do assassinato de Gasparotto, Fátima se solidarizou com os familiares do vereador e pediu rigor nas investigações. “A polícia precisa encontra os autores dessa covardia. Esse crime não pode ficar impune”, destacou a senadora.
Em seguida, falou sobre a greve dos professores em Rondônia que decorre do descaso do governo estadual na educação. “A categoria a muitos anos é desrespeitada. O governo do estado não pode ficar alheio as reivindicações dos professores”, frisou Fátima.
A senadora Fátima também lembrou da 2ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, que começa hoje e termina na próxima segunda (20).
Ao finaliza o discurso, Fátima elogiou a realização da 10ª Conferência Regional da Mulher da América Latina e do Caribe, que aconteceu na semana passada na capital do Equador. Ela ressaltou que uma das propostas do documento final do evento – do qual participou representando o Congresso Nacional – defende a adoção de medidas e mecanismos, inclusive reformas legislativas, para garantir às mulheres maior participação em cargos públicos e representação política com a meta de alcançar paridade nas instituições públicas.
Nesse contexto, a senadora fez em Plenário um apelo para que os deputados federais que tratam da reforma política, que tramita na Câmara, discutam mecanismos que possam ampliar a presença da mulher no Legislativo. De acordo com ela, 42% das vagas do Senado na Argentina são de mulheres e, na Câmara daquele país, a participação é de 33%.
– E nós, no Senado do Brasil, somos apenas 10% e, na Câmara, 9%. Precisamos avançar muito – afirmou ela.
Fátima Cleide citou ainda um levantamento feito pela Inter-Parliamentary Union, envolvendo 189 países, segundo o qual o Brasil ocupa a 102ª posição em termos de representação feminina na política. Na América do Sul, essa pesquisa indica que o país está em último lugar.
A parlamentar ressaltou que estiveram presentes no evento mulheres de mais de trinta países, e que essa conferência “é um evento que abraça as mulheres negras, índias, pobres, ricas, trabalhadoras urbanas e rurais, organizadas ou não em movimentos de defesa dos direitos da mulher”.
Mulheres negras
Outro evento registrado pela senadora foi o lançamento, ocorrido na última terça-feira (14), do livro Mulheres Negras do Brasil, de Schuma Schumaher e Érico Vital Brasil.
– Com cerca de 950 imagens que ilustram o cotidiano, o livro apresenta um novo olhar sobre o passado e busca superar a invisibilidade dessas heróicas mulheres em nossa história, destacando suas contribuições na formação da identidade brasileira – disse ela.
Fátima Cleide homenageou ainda Irene Morgan, falecida na semana passada, considerada a primeira mulher negra a rejeitar publicamente as leis de segregação norte-americanas. A parlamentar lembrou que, em 1944, Irene se negou a ceder seu assento em um ônibus a pessoas de cor branca, em Baltimore, “e com esse gesto mudou a história dos negros norte-americanos e do próprio país”.
Fonte: Mara Paraguassu
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