Terça-feira, 3 de agosto de 2010 - 13h05
Nos últimas messes, tem sido possível observar cartazes fixados em paredes de farmácias e drogarias de Porto Velho informando a precisão de farmacêuticos. O motivo da urgência é atender uma das exigências da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que também prevê a presença do responsável técnico no estabelecimento durante todo o horário comercial.
A exigência representa uma maior segurança para os usuários de medicamentos por poderem contar com o atendimento de um profissional farmacêutico durante oito horas diárias. No entanto, a mudança vem gerando discordância entre as entidades patronais e representantes dos farmacêuticos quando o assunto é piso salarial.
O Conselho Regional de Farmácia dos Estados de Rondônia e Acre-CRF/RO/AC fixou um piso de R$ 4.000,00 para os farmacêuticos. Já os empresários, donos de farmácias em Porto Velho, protestam dizendo que o valor é exorbitante e que está fora da realidade de Rondônia. Em muitas farmácias da Capital a proposta é em torno de R$ 2.500. Em maio foram iniciadas as primeiras negociações mediadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).
ALTERNATIVA
Em vista das novas exigências da Anvisa e das alegações dos donos de farmácias, o farmacêutico Darilson Campelo, contratado da Rede Mega Farma (em Porto Velho), aponta um “contra-peso”: a atenção farmacêutica. “É uma forma de propiciar o crescimento do estabelecimento através da atração de novos clientes e do reforço da fidelidade dos clientes já existentes”, explicou Campelo.
A atenção farmacêutica, que é uma nova prática que tem emergido para fornecer cuidados ao paciente, foi conceituada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “...a prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico” e como “o compêndio de atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e destrezas do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida do paciente.”.
“Não basta ser apenas um farmacêutico responsável técnico. Hoje, se o profissional não tiver a visão de um farmacêutico diferenciado no que ele oferece, tanto para a comunidade quanto para os seus empregadores, ele estará automaticamente fora do mercado de trabalho”, observou Campelo reiterando que “a atenção farmacêutica é uma alternativa para uma simbiose [troca de benefícios com satisfação] entre farmacêuticos e donos de farmácias”.
O farmacêutico André Nobre, que também defende a atenção farmacêutica, explica que a prática vem dar uma atenção qualificada para os clientes, e que inclui serviços como aferição de pressão e a monitorizarão glicêmica para o controle do diabetes, podendo ser prestados tanto no estabelecimento como no domicílio do cliente. “Também cabe um trabalho de provimento de informações, verbalmente ou através de folhetos informativos sobre medicamentos, doenças e como controlá-las”, acrescentou Nobre.
Fonte: Lucas Tatuí, do Repórter de Plantão
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