Quinta-feira, 20 de maio de 2010 - 10h53
Está faltando “sintonia” do atual comandante da Polícia Militar em Ariquemes com o Comando Geral da corporação, com a prestação da segurança pública, e no cumprimento de ofício e dever com as autoridades. Essa falta de sintonia, de acordo com o deputado federal Ernandes Amorim (PTB), quase “provoca novo conflito no campo”, há poucos dias, em Cujubim, na gleba denominada ‘Galo Velho’ onde cerca de 400 famílias vivem e trabalham há mais de dez anos, e a empresa Leme Empreendimentos e Participações Ltda briga por sua posse.
O parlamentar informou ao Comando em Ariquemes, através de ofício, da situação porque passavam as famílias no início desse mês, sob constante ameaça de mortes feitas por jagunços e pistoleiros, alguns até contando com apoio de PM’s, e pedindo providências para dar segurança aos trabalhadores rurais assentados naquela área, e assim evitar tragédia com derramamento de sangue.
Esse mesmo expediente foi remetido, pelo parlamentar, ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e ao secretário estadual de Segurança Pública de Rondônia, tenente coronel Evilásio Silva Sena. De imediato, o ministro determinou providências através do desembargador Gercino José da Silva Filho, Ouvidor Agrário Nacional e presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo.
No dia 12 de maio passado, o desembargador oficiou ao major Antônio Matias de Alcântara, que responde pelo Comando da PM em Ariquemes, sobre a iminência de conflitos, e solicitou fosse tomada as medidas necessárias para garantir a segurança pública na área e a integridade física das famílias.
No mesmo despacho, o desembargador relata das ameaças sofridas pelos trabalhadores, feitas por funcionários da Leme Empreendimentos, acompanhados por PM’s que aparentemente apóiam essas atitudes, “fatos estes que criaram um clima de forte tensão e medo entre as famílias, o que poderá levar a um confronto com conseqüências imprevisíveis”.
“Pois bem, mesmo ciente de toda essa gravidade relatada por nós e, imediatamente, acionado pelo Ouvidor, o comandante foi até a gleba dar prazo para que as famílias desocupassem a área alegando ter um mandado de anos anteriores. Nada nos foi informado sobre essa questão, nem a mim nem as autoridades como o Ouvidor e ao ministro. Agiu a seu modo sem dar justificativas públicas e quase provoca um conflito, evitado graças ao juiz de Ariquemes (Edilson Neuhaus) que mandou arquivar o caso. Ele também recebeu apelo do padre João Holeg, em nome das famílias que estão no Galo Velho, mas agiu sozinho demonstrando total falta de sintonia com o Comando Geral, que temos certeza teria adotado outras providências. Lamentamos esse fato, e esperamos que medidas sejam adotadas para que isso não mais ocorra. Queremos e pregamos a paz no campo e esperamos que o Comando tome providências para dar segurança em nossa região”, disse Amorim.
Fonte: Yodon Guedes
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