Quinta-feira, 19 de junho de 2008 - 18h29
A reunião realizada hoje entre diretores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) e alguns jornalistas provisionados de Porto Velho, chegou a um consenso: Apesar das propostas criadas a fim de tentar salvar alguns jornalistas que há anos exercem a profissão em Rondônia sem o diploma, todos os profissionais que quiserem continuar exercendo a profissão terão mesmo que ir para a faculdade.
Jornalistas como Antônio Pessoa, Zacarias Lima e Rondineli Gonzalez, alguns dos poucos que participaram da reunião de hoje, sugeriram que uma turma com aproximadamente 30 jornalistas provisionados pode ser fechada para entrar numa faculdade, com o intermédio do Sinjor.
A partir daí, uma negociação direta destes interessados com as faculdades será realizada a fim de conseguir um desconto nas mensalidades de cada um dos virtuais alunos. Estes descontos, se conquistados, poderão ainda, conforme desejo dos provisionados, serem acumulados com o desconto de 30% já oferecido pelas faculdades através do sindicato.
Uma outra parte do projeto diz respeito à negociação com as empresas que também dão, através de caráter de permuta com os estabelecimentos de ensino superior, descontos para seus funcionários, ou seja, também podem agregar descontos, a fim de dar essa formação e até mesmo capacitação a seus jornalistas.
É uma forma de estimular os colegas a fazer o curso e, consequentemente, conseguirem esta regularização definitiva perante a lei, disse Marcos Grutzmacher, presidente do Sinjor.
A medida, inicialmente, deverá contemplar somente os provisionados que estão atuando nas redações, ou seja, aqueles que trabalham em alguma empresa jornalística e que querem se formar para não continuar irregular.
ALTERNATIVAS
Além desse consenso, a comissão formada por diretores sindicais e jornalistas provisionados deve, em até 15 dias, entregar um documento a membros da bancada federal rondoniense, objetivando tentar mudar a lei de Imprensa.
Uma outra alternativa é, ao mesmo tempo, pedir, através do Ministério do Trabalho, um prazo para que os provisionados que possuem mais de 10 anos de carreira consigam se formar, ou seja, dar a eles um prazo de até quatro anos para que concluam uma faculdade de Jornalismo ou Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo.
CONVOCAÇÃO
Todos os jornalistas que se fizeram presentes à reunião de hoje foram unânimes em afirmar que estão dispostos a buscar uma forma de resguardar os empregos deles e de muitos colegas que atuam na imprensa porto-velhense mas que, desde que o curso de Jornalismo da Faro foi finalmente reconhecido pelo Ministério da Cultura (Mec), estão ameaçados de extinção e não poderão mais exercer, legalmente, a profissão de jornalista, sob risco de serem presos por exercício ilegal da profissão, crime federal.
Uma listagem já está sendo formada para ver caso a caso a situação dos provisionados e, em seguida, montar um documento que será levado para as autoridades políticas e trabalhistas.
No entanto, não é só a gente que tem que lutar por isso. Precisamos unir as forças com todos os que serão atingidos com os rigores da lei. Chegou a hora. Não se pode mais continuar com orgulhos pessoais ou intrigas, pois a medida vai atingir a todos aqueles que são provisionados, sem distinção de talento, tempo de carreira ou o que quer que seja, disseram.
CONTATOS
Os jornalistas que, a partir desta convocação, quiserem fazer parte da primeira e das conseqüentes turmas que poderá ser beneficiada com descontos nas faculdades, poderão ligar para o Sinjor (69) 3224-3782, e fornecer seus dados pessoais e profissionais.
A convocação está feita e desta vez é pra valer. Vamos fazer tudo a nosso alcance para ajudar a quem quiser ser ajudado. Essas pessoas têm que participar das reuniões e das assembléias para ajudar a si mesmas, do contrário, é melhor procurar uma outra profissão, disseram os diretores do Sinjor.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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