Ex-secretária deixou um rastro de destruição...

A ex-secretária da SEDUC Isabel de Fátima Luz esteve gerenciando a educação rondoniense no período obscuro daquela pasta, entre 2011 e 2013. Foi justamente neste interstício de tempo que ocorreram crimes graves dentro daquela secretaria.

Primeiro foi à morte do funcionário público Moisés, em 15 de janeiro de 2013. Há relatos por parte da esposa do funcionário morto e de um delator de todo os esquemas de roubalheira, o também funcionário Jimmy KEPLER de que o então diretor do almoxarifado e patrimônio da SEDUC e “homem” de confiança da então secretária Isabel, o CDS Rodrigo Barros Williams, juntamente com Edgar Johns Cuellar, Wallace Klei Lima e Raimundo José Ferreira, com o conhecimento e autorização daquela “dama de ferro” do governo; realizaram uma reunião de portas fechadas prometendo que se Moisés viajasse ao baixo rio Madeira, mesmo estando de férias, teria uma recompensa, ou seja, seria promovido ao cargo de Chefe de Pátio. Uma ex-secretária da SECEL também afirmou para um familiar da vítima que antes de uma determinada reunião de trabalho, a ex-secretária Isabel falou em alto e bom som que o servidor Moisés “falava demais e por isso teria morrido”. Entretanto, aquela reunião de portas fechadas realizada pelos funcionários do almoxarifado supramencionados, sem sombras de dúvidas, fora apenas uma estratégia sórdida para atrair aquele funcionário a uma armadilha de morte. O interessante é que naquela viagem a então secretária Isabel e alguns assessores deveriam se fazer presentes, tendo em vista que receberam diárias sem terem pisado no distrito de Nazaré à época dos fatos.

 O caso é que mataram o servidor Moisés e até hoje a equipe policial que “debruçou-se” sobre o caso não foi capaz de solucioná-lo, em que pesem tantos indícios de que naquela viagem ocorreu um crime de morte. Por seu turno, Isabel deixou um rastro de destruição e morte em sua gestão, pois centenas e centenas de objetos públicos foram subtraídos dos almoxarifados à luz do dia e na calada da noite, além da morte encomendada do servidor, sendo que ela na qualidade de “gestora pública” em momento algum se preocupou em dar uma resposta à sociedade e à família do funcionário.

Chama atenção o fato de que a então secretária Isabel não ter sido inquirida acerca do conhecimento e providências sobre tantos furtos, desvios, sumiços de materiais e, sobretudo, em relação à morte de um trabalhador lotado na secretaria em que a mesma administrava, considerando ainda que ela própria deveria fazer parte da viagem de trabalho, visto que percebeu quantia monetária de verba pública por um trabalho não realizado por ela e parte de sua equipe.

Parece que o adágio popular que diz: “aos amigos do Rei os favores da lei” pode ser muito bem aplicado à situação da dona Isabel e seus asseclas do almoxarifado da SEDUC. Aliás, ela até recebeu um prêmio pelos seus “excelentes serviços prestados ao Estado de Rondônia”, uma vez que o govenador lhe deu um cargo de Assessora Especial, no gabinete da Casa Civil, em janeiro de 2015 (conforme consta no DOE nº 2617, de 09 de janeiro de 2015).
 

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