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Epifânia:profissionais da educação precisam ser valorizados



Preocupada com o impasse sobre a reposição salarial dos profissionais da educação, a deputada Epifânia Barbosa (PT), durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa, como ocorreu na Assembleia Itinerante em Cacoal na semana passada, reafirmou a necessidade de valorização dos profissionais da educação. “A proposta do Sintero é de 6% de reposição salarial; a gratificação para professores em sala de aula de R$ 200,00 para R$ 350,00 e estender a gratificação para os profissionais de apoio no valor de R$ 175,00. O governo propôs 6% de reajuste, a gratificação para os professores de R$ 300,00 e apoio R$ 70,00”, informou.

Na opinião da parlamentar uma paralisação prejudicaria toda a sociedade. “Apelo para a sensibilidade do governador por entender que uma greve neste momento é prejudicial. Ficou deliberado em assembleia que os profissionais da educação aguardarão até a próxima quarta-feira uma definição do governo”, salientou.

De acordo com Epifânia Barbosa, o secretário de Estado da Educação, Jorge Elarrat informou que o impacto com essas gratificações seria de R$ 13 milhões. Na opinião da deputada, esse impacto pode ser suprido no excesso de arrecadação do Estado. “A gratificação nesse momento serve para amenizar um caos que já está instalado. O que se pretende na realidade, é que o servidor tenha um salário digno”, observou. Em seis meses conseguiria abater esse Impacto de R$ 13 milhões, porque não precisaria fazer contratações.

A parlamentar acrescenta que um professor tem um salário de R$ 1.400,00 e chega a ter 50 alunos em sala de aula, enquanto um engenheiro recebe R$ 3.800,00. “Se houvesse valorização dos profissionais com uma gratificação melhor, não teríamos 3.700 professores fora de sala de aula trabalhando em representações de ensino. Se eles voltassem geraria economia para o governo, porque não precisaria ter contratos emergenciais. Espero que esse governo não tenha vindo para vender ilusões. Outro problema está no conflito de informações sobre a arrecadação do governo que estão desencontradas. Esses dados precisam vir atualizados para a Assembleia Legislativa”, ressaltou.

Apartes O presidente Valter Araújo (PTB) falou que realmente as informações sobre as finanças do Governo estão desencontradas. “Vamos precisar muito que as comissões desta Casa (Constituição e Justiça - Finanças e Orçamento) funcionem para que se possa fazer um acompanhamento dessa arrecadação. Existem 5.400 CDS’s no estado que podem ser revertidos em melhoria salarial para os servidores. O funcionalismo está com perdas salariais em torno de 27,5%. Não podemos culpar o atual governo por essas perdas. Os sindicatos querem sentar com o governo para negociar e isso não está acontecendo. Precisa haver diálogo, porque nossa responsabilidade é votar, do governo é mandar para esta Casa a proposta de aumento”, salientou.

O deputado Jesualdo Pires (PSB) concordou que a Assembleia precisa ter informações. Somos obrigados a saber das finanças do governo para podermos fiscalizar, que é o nosso papel. “A gratificação para professor em sala de aula foi criada no governo passado. Se o governante souber usá-la vai motivar os professores a voltar para a sala de aula. Precisamos incentivar a Seduc a melhorar essa gratificação”, afirmou.

Para o deputado Hermínio Coelho (PT) Confúcio Moura (PMDB) criou muita expectativa em relação ao funcionalismo durante a campanha eleitoral e hoje não está diferente dos outros governantes, afirmando que o aumento da folha causará um colapso nas finanças do Estado.

Luizinho Goebel (PV) disse que na legislatura passada tomaram a iniciativa de votar essa gratificação para professores em sala de aula. “Para cada professor que voltar, teremos uma baixa no contrato emergencial, que vai contemplar pelo menos 10 professores”, avaliou.

Fonte: ALE/RO – DECOM
 

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