Sexta-feira, 15 de abril de 2011 - 19h21
De acordo com estimativas do Sindicato Médico de Rondônia (Simero), cerca de 500 médicos poderão se desvincular dos planos e seguros de saúde, caso não tenham suas reivindicações atendidas. Além dos reajustes salariais, considerados insuficientes pelas entidades que representam os médicos, devido estarem, há dez anos, abaixo da inflação, os médicos querem autonomia profissional e o fim dos contratos irregulares.
Os médicos que continuarem atendendo planos de saúde passarão a cobrar a diferença dos honorários do próprio paciente, alerta o médico Willian Paschoalim, vice-presidente do Sindicato Médico.
A reunião da próxima semana é a segunda etapa da mobilização nacional que, no último dia sete, paralisou o atendimento aos pacientes dos planos de saúde em todo o País. O ato, segundo a presidente do Conselho Regional de Medicina de Rondônia, Maria do Carmo Wanssa, foi um alerta às operadoras de planos de saúde e à sociedade sobre os problemas enfrentados pela classe médica. “Os médicos fizeram a parte deles, com a paralisação de advertência de um dia. Agora cabe aos conveniados da Saúde Suplementar cobrar o cumprimento dos serviços oferecidos na hora de contratar os planos de saúde”.
Ainda como parte desta mobilização desenvolvida pelos médicos, está prevista uma audiência com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Müller. “Provavelmente nesta segunda-feira (18) nos reuniremos com o titular da Sesau para discutir questões salariais”, afirmou o vice-presidente do Simero, Willian Paschoalim. “Esperamos que seja feita uma negociação real, com propostas aceitáveis”, reiterou.
Em 30 dias, os líderes do movimento de 07 de abril se reunirão para reavaliar o andamento das negociações com os representantes dos planos de saúde.
Próximos passos
Em abril e maio ocorrerão negociações com as operadoras. Em seguida deverão ser convocadas assembleias dos médicos para avaliar as respostas das empresas. Caso não ocorra uma evolução satisfatória, poderão ser deflagradas novas iniciativas regionais aprovadas em assembleias, além daquelas já definidas pelo movimento nacional. Veja o cronograma:
Abril: início das negociações com o impreterível envio, pelas entidades, de correspondência (leia mais à página 3) às operadoras, para que apresentem suas propostas em resposta aos médicos.
Final de maio: consolidação das negociações (preferencialmente por operadora) e das propostas concretas apresentadas pelos planos e seguros de saúde
Início de junho: convocação, pelas Comissões de Honorários Estaduais ou Regionais, de assembleias dos médicos, com o objetivo de deliberar sobre o posicionamento da categoria na continuidade da relação com os planos de saúde.
Julho: balanço nacional dos resultados e das deliberações das assembleias estaduais e regionais
Fonte: Ascom
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