Quarta-feira, 2 de setembro de 2009 - 16h01
Com o tema “Mulheres e Poder – Desafios”, o Encontro Nacional de Senadoras, Deputadas Federais e Estaduais debateu hoje pela manhã, na Academia de Tênis, em Brasília, a participação das mulheres nos espaços de poder, evento que integra calendário de atividades da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres com o objetivo de ampliar o debate sobre a baixa representatividade das mulheres na política e fortalecer ações que provoquem mudanças.
Para a professora Celi Pinto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estudiosa do tema e que há anos monitora eleições sob a perspectiva de gênero, disse ser uma enorme “balela” a idéia de que a mulher deve entrar na política para colaborar com o homem. “Isso não existe. É lindo, mas o real é que a mulher entra na política para dividir poder. E os homens, no Brasil, não aceitam. Eles não querem dividir poder”, disse.
Ela também acredita que as mulheres votam em mulheres, mas as candidatas não conseguem maior sucesso eleitoral porque não falam para mulheres. “Acompanhei muitas eleições, e vi que as candidatas não falam para as mulheres. Uma candidata professora, na TV, fala professores. Não fala para a professora, não fala enquanto professora. Esse discurso é importante porque é sabido que a mulher vê a política sob uma perspectiva diferente”, disse Pinto.
A senadora Fátima Cleide disse ter recebido o maior apoio de seu partido para se candidatar em Rondônia, mas reconhece a necessidade de avanços. “A política sem dúvida é campo masculino ainda, e é preciso muita garra para enfrentar os desafios”. Ela registrou o apoio dado pelo prefeito Roberto Sobrinho “desde o primeiro dia de seu mandato”, ao criar a Coordenadoria de Mulheres.
Fátima concorda com a deputada Rita Camata (PMDB-ES), para quem o maior obstáculo são os custos de campanha. “O financiamento público de campanha é fundamental”, disse Camata.
Além de parlamentares de todo o Brasil, cerca de 280 mulheres gestoras vieram discutir a construção dos planos estaduais e municipais de políticas para mulheres, conforme as diretrizes do II Plano Nacional de Políticas para Mulheres. De Rondônia, participam Mara Regina e Márcia Souza, das coordenadorias de Porto Velho e Candeias do Jamari, únicos municípios a contar com essa estrutura.
Segundo a ministra Nilcéa Freire, o evento tem três grandes desafios a vencer rumo à consolidação da institucionalidade da Secretaria e dos demais organismos governamentais de políticas para as mulheres. “Como não alcançamos a nacionalização do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres o primeiro desafio é estadualizar e municipalizar o Plano para que tenha recortes e a feição de cada estado, de cada município”, disse. Também acrescentou que a SPM abrirá linha de financiamento para ajudar no processo de elaboração dos planos locais.
As senadoras Marisa Serrano (PSDB-MS) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN) também estiveram no evento.
Fonte: Mara Paraguassu
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