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Eleições 2010: Em entrevista, Confúcio cobra termo ético assinado pelo oponente


Eleições 2010: Em entrevista, Confúcio cobra termo ético assinado pelo oponente - Gente de Opinião 
O baixo nível da campanha do adversário e as reclamações dos trabalhadores da educação que tem recebido nesta reta final da campanha foram os assuntos de que mais se ocupou o candidato do PMDB ao governo de Rondônia, Confúcio Moura, na entrevista desta segunda-feira (25), no programa “A Hora do Povo”, da Rádio Rondônia FM, de Porto Velho.

“O adversário esqueceu completamente - ou rasgou desrespeitosamente - o termo de compromisso com a ética que todos os candidatos assinaram na OAB. A campanha governista é puro desequilíbrio. Mas vamos superar tudo isso. Vamos neutralizar as agressões no voto”, afirmou.

Ao falar sobre as reclamações dos trabalhadores em educação que tem recebido com mais intensidade por esses dias, Confúcio Moura disse que o setor é vital para o desenvolvimento do Estado e que um ensino de qualidade passa prioritariamente pelos trabalhadores da educação.

“Os trabalhadores da área perderam 25% dos seus salários para a inflação nos últimos oito anos. Trata-se de um empobrecimento real da categoria. Com o dinheiro da transposição vamos corrigir essa distorção e, depois, vamos fazer o plano de cargos e salários prevendo ganhos reais para todos”, disse.

Para Confúcio, no seu governo, a valorização dos trabalhadores na educação será resultado de muito diálogo, capacitação, treinamento, condições dignas de trabalho e estabelecimento de metas.

“O professor tem de ser valorizado no sentido amplo da palavra, os demais agentes da educação também. Assim, o foco no aluno pode ser contemplado em sua plenitude”, defendeu o candidato.


SAÚDE

Confúcio disse que o Sistema Único de Saúde (SUS) é perfeito na concepção, mas é insuficiente na prática. Para o candidato, o sistema hoje é responsável por um verdadeiroapartheid no país, onde de um lado está uma minoria de 20% com seus planos de saúde e, do outro, 80% dependendo das filas do SUS.

“A realidade é que a saúde pública no Brasil hoje tem que ser vitaminada com recurso novo”, opinou Confúcio, acrescentando que, no caso de Rondônia, a realidade impõe o desafio de se administrar com escassez de recursos.

“Nesse caso só há um jeito: ir ao limite da eficiência, ou seja, saber comprar, saber controlar, saber estabelecer prioridades, enfim, é tudo uma questão de gestão. Precisamos fazer uma média entre obras e serviços. Só fazer asfalto não dá. Teremos de dividir os recursos”, explicou o peemedebista.

Confúcio enumerou três passos para organizar o setor público da saúde do Estado: um baratíssimo, um barato e outro caro.

Por baratíssimo, de acordo com Confúcio Moura, enumerou a promoção da saúde, ou seja, campanhas educativas no sentido de praticar exercícios, alimentação correta, campanhas anti-fumo e anti drogas etc.

Por barato o candidato indicou que o Estado pode promover a atenção básica, ou seja, cuidar dos doentes crônicos, promover o PSF (Programa Saúde da Família), controlar endemias, entre outras ações.

“São ações que previnem doenças, desafogam o sistema público de saúde, promovem uma melhor qualidade de vida à população e baixa – e muito – os custos da saúde pública”, detalhou.

Por último, o candidato do PMDB explicou que o Estado tem optado pela terceira alternativa – a mais cara de todas: deixar o cidadão adoecer para depois tentar socorrê-lo.

“É a linha final e é a que temos de evitar”, declarou.

Confúcio explicou que, em termos de assistência médica, o Estado tem de promover a regionalização. Para ele, cabe ao governo ajudar as prefeituras das cidades pólos a estruturar seus hospitais regionais para que se possa atender bem a toda Rondônia.

“É assim que vamos fazer. E o Estado tem de ajudar os municípios a pagarem a conta”, ressalvou.

Uma vez feita a regionalização, Confúcio defende a tese de que os hospitais públicos de Porto Velho, automaticamente, começarão a descongestionar.

“O próximo passo é ajudar o prefeito Roberto Sobrinho a levar novas unidades para os bairros e, depois, construir novos hospitais”, disse o candidato.

Por último, Confúcio falou da necessidade de se formar um corpo profissional de alta qualidade e de médicos especialistas em todas as áreas.

“Hoje estamos perdendo profissionais para o Estado do Acre. Há quem diga, em campanha, que vai fazer grandes hospitais da noite para o dia. Não é assim que se faz saúde. Saúde se faz com ações trabalhadas exaustivamente, dia após dia”, analisou.


ÉTICA

Confúcio Moura disse que se surpreendeu com o tom inapropriado com que o seu adversário tem conduzido a campanha no segundo turno.

“Atravessamos bem o primeiro turno, com apenas alguns pequenos percalços. No segundo turno não esperávamos tanto desatino. O candidato adversário por certo ou não lembra ou, o que é mais provável, decidiu ignorar completamente o compromisso com a ética que todos assinamos na OAB”, cobrou.

Confúcio declarou nunca ter vivenciado – nem na sua ou em outras campanhas – tanto desequilíbrio, xingamentos, ofensas, boatos e mentiras.

“No final das contas, acho engraçado. Parece que é questão de vida ou morte para eles. Que apego é esse ao poder? Isso tem irritado nossos partidários, mas tenho procurado conter o ânimos, pois não é isso que o cidadão espera do futuro governador”, afirmou.

Para Confúcio Moura de pouco adianta a agressividade da campanha do oponente, pois a população observa currículos e perspectiva de futuro.

“Basta observar a vivência de cada um dos candidatos para saber quem está mais preparado para administrar os conflitos e buscar com mais interesse os consensos do Estado”, finalizou.

Fonte: Ascom
 

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