Quinta-feira, 30 de abril de 2009 - 21h31
Por Felipe Corona*
Nesta semana, vimos a saraivada de críticas e artigos sobre a eleição do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (Sinjor). Três deles, muito emblemáticos. O primeiro, do respeitado jornalista Ciro Pinheiro. O outro, de Celso Gomes, assessor de comunicação do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região. E o último do articulista político Paulo Queiroz, do Estadão do Norte.
Na minha opinião, estão todos muito bem embasados e com elementos que deixam toda a categoria em alerta. Aliás, toda a sociedade. Que credibilidade os profissionais da comunicação terão em noticiar determinados fatos, se dentro de casa, alguns agem como verdadeiros espertalhões e surrupiadores do poder? Já pensou se algum dos coleguinhas chega para “cobrir” um possível escândalo nas esferas de qualquer poder, e lá, um dos envolvidos aponta que não temos moral alguma para criticá-los? A Chapa 1, liderada pelo jornalista e advogado Carlos Alencar, deveria prestar alguns esclarecimentos para a categoria e toda a sociedade. Afinal, é nossa moral que está em jogo.
Alguns companheiros de profissão devem estar pensando: Por que ele está dizendo isto, se estava compondo a chapa com indícios de irregularidade? Realmente, fui convidado para compor a chapa indicada pelo presidente do Sinjor, Marcos Grützmacher. O convite ocorreu no dia 03 de abril. No outro dia, assinei a ficha para adesão da idéia. Mas se passaram duas semanas e não houve nenhuma reunião para discutir o projeto para o sindicato. Daí, no dia 17, devido a problemas pessoais e profissionais, apresentei uma carta de renúncia para a secretaria do Sinjor (que segue junto com este texto). Mas, lá, o pedido foi recusado pela secretária, já que ele deveria ser feito diretamente à comissão eleitoral. E também neste momento, soube dos objetivos da legenda comandada por Carlos Alencar, além de conhecer meu cargo dentro da futura diretoria: Diretor de Formação.
No dia 24, fui até a Rua Rui Barbosa para fazer uma matéria pela TV Candelária sobre a eleição no Sinjor. E para minha surpresa, um verdadeiro pandemônio estava formado. Após os ânimos se acalmarem, entrevistei Ciro Alencar, um dos membros da “comissão eleitoral”. Senti em seus olhos, um grande descontentamento com toda aquela situação. E por várias vezes ele afirmou para mim que em todas as questões analisadas, ele era “voto vencido”.
Poucos dias depois, vi todos os seus sentimentos expressos em um artigo intitulado: “Sinjor: O exemplo que não foi dado”. Ali, vi que não poderia compactuar jamais com tais atos de perpetuação de poder, utilizando meios escusos e fraudulentos. Por isso, peço que os responsáveis pela Chapa 1 venham a público esclarecer todos os fatos ocorridos no dia 24 de abril, principalmente, a utilização de cédulas sem as assinaturas dos membros da comissão eleitoral nas urnas do interior do estado, que deram a vitória ao senhor Carlos Alencar. Também quero expressar, que não tenho nenhum sentimento de raiva ou rejeição em relação aos colegas que compuseram a chapa. Talvez, agora, eles tenham reações bem adversas a minha pessoa. A maioria tem uma grande caminhada dentro da mídia porto-velhense e são excelentes pessoas. Mas, a partir de agora, coloco meu “cargo” de Diretor de Formação à disposição e espero esclarecimentos. Como jornalista, e principalmente, cidadão.
* Felipe Corona é jornalista profissional. Atualmente, trabalha na Assessoria de Comunicação da Idaron e é repórter da TV Candelária – Afiliada Rede Record (Canal 11).
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